Resiliência e Sucesso: A Recuperação do Comércio no Centro do Rio com Álvaro Moreira da Camélia Flores

A história do empreendedorismo de Álvaro Moreira, dono da Camélia Flores e também de alguns restaurantes, durante a pandemia e a recuperação do comércio no centro do Rio de Janeiro é inspiradora. Álvaro, que já estava à frente da Camélia Flores há 25 anos, decidiu entrar no ramo de restaurantes após o impacto causado pela pandemia.

Durante o período de restrições e fechamentos, muitos negócios permaneceram e alguns mesmo encerraram suas atividades. No entanto, Álvaro identificou a oportunidade de investir em restaurantes tradicionais que, em algum momento, retomariam o movimento e reabririam.

Ele escolheu o Restaurante Árabe, localizado na Rua do Rosário 148, e o Soft Grill, próximo à Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro).

Atualmente, Álvaro e outros empresários estão otimistas com a recuperação do centro do Rio de Janeiro. A prefeitura e o governo estão incentivando a revitalização da região, o que tem contribuído para o aumento do movimento e do comércio local. Essa iniciativa tem impulsionado a confiança dos empreendedores e a esperança de um cenário promissor.

Apesar de se dedicar também ao ramo da alimentação, Álvaro ressalta que seu foco principal é a Camélia Flores, uma floricultura tradicional que está sob responsabilidade de sua família desde 1959, mas que existe desde 1908. A Camélia Flores é reconhecida como a floricultura que mais vende flores no centro do Rio de Janeiro e em todo o Brasil.

Os dados mais importantes para as vendas de flores são o Dia dos Namorados, o Dia das Mães e o Dia Internacional da Mulher. No entanto, as flores estão presentes em todos os momentos da vida, desde nascimentos, aniversários, casamentos, até os momentos de despedida, com as coroas de flores.

Álvaro é um exemplo de empreendedor que soube identificar oportunidades mesmo diante de momentos desafiadores. Sua história mostra a importância de adaptar-se e investir em setores que possuem potencial de crescimento, além de manter a tradição familiar e contribuir para a história da cidade.

 

Por Jéssica Porto/ Repórter Ralph Lichotti

Por Jornal da República em 10/07/2023
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