RESPOSTA da Dra. Flávia Froes 'Advogada do Tráfico' Citada pelos Deputados Bolsonaristas na Audiência com o Ministro da Justiça Flávio Dino

'Amanhã está sendo julgado o recurso na ADPF 518, que tentam empurrar pra baixo do tapete. Lá se discute as visitas das crianças que vem os pais num aquário humano e das esposas, condenadas ao celibato desde 2017.' Dr

RESPOSTA da Dra. Flávia Froes 'Advogada do Tráfico' Citada pelos Deputados Bolsonaristas na Audiência com o Ministro da Justiça Flávio Dino

Loira, linda, inteligente e para muitos perigosa e polêmica a Dra. Flavia Froes, que ficou conhecida como "advogada do tráfico" após reportagem televisiva feita por Cabrini na favela, no meio de possíveis menores armados com fuzis.

Ativista pelo Direitos Humanos e tratamento dignos aos presos, Dra. Flávia fala com exclusividade ao Ultima Hora Online, Veja na Íntegra sua resposta aos Deputados Bolsonaristas e ao final espeta o PT pelas lutas a dignidade dos presos:

"Não conheço o ministro Flávio Dino. Nunca estive com ele em nenhuma ocasião.

A ADPF 518 foi proposta pelo Instituto Anjos da Liberdade Em 2018, discutindo portaria do então ministro Torquato no governo Temer que restringia as visitas íntimas.

À época a comissão de Direitos Humanos do Senado oficiou ao ministro condenando a violação de direitos humanos havida. Em 2019 Moro editou a portaria 157 restringindo o direito dos filhos e demais familiares a contato físico nos pátios monitorados de visitação.

O instituto aditou a ADPF 518 para garantir o direito dos filhos de abraçar seus pais. Ao final de 2019 o PT ingressou na ação já em curso assumindo a titularidade como autor e o processo teve seu seguimento.

O PT entrou com a ADPF 579 com o mesmo tema da 518 , mas essa foi indeferida por conter vícios formais no pedido. Em 2021 a ADPF foi colocada em julgamento pelo STF e o PT não sustentou oralmente. 

Após o voto favorável do ministro FACHIN para restabelecer as visitas o ministro Moraes pediu vista, suspendendo o julgamento. A continuação foi marcada para 9 de março, quando então votaria ministro Moraes e os demais. 

Embora não caiba desistência de controle concentrado no STF o PT entrou com petição alegando perda de objeto tentando impedir o julgamento do mérito.

No dia 6 de março , 3 dias antes do julgamento público e presencial pelo supremo, enviou um batalhão de choque ao gabinete do Ministro FACHIN, que suprimiu dos demais ministros o direito de julgar a causa, retirando o feito de pauta indevidamente e determinando seu arquivamento.

O Instituto e demais partes entraram com agravo regimental para que o STF aprecie o tema, estando marcado pra amanhã o julgamento da ação que se tornou um incômodo para PT." Afirmou Dra. Flávia Froes.

Por Jornal da República em 30/03/2023
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