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Da redação, com Metrópoles e Brasil247 - Existe uma máxima que diz: “teoria da conspiração só existe onde ela acontece na prática” e o Brasil é prova viva de tal afirmação.
Ainda em 2016, uma perícia concluiu que a ex-presidenta Dilma Rousseff não participou das pedaladas fiscais.
Em 17 de setembro de 2019, o ex-presidente Michel Temer, em entrevista ao Roda Viva, admitiu que houve um golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.
Em 27 de março do ano vigente, o TRF-2 extinguiu ação contra Dilma Rousseff por...pedaladas fiscais.
Há cerca de dois anos, em uma solenidade na presença do general Villas-Boas, líder do golpe de Estado que nos colocou novamente na miséria, Bolsonaro agradeceu e reconheceu que tinha sido eleito presidente por causa do comandante.
Nesta terça-feira (19), Jair Bolsonaro (PL) confessou que o general da reserva Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, participou do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. Foi a primeira vez Bolsonaro admitiu claramente a participação militar no processo do golpe de estado. A declaração foi dada em solenidade alusiva ao Dia do Exército, que marca os 374 anos da instituição, em Brasília (DF). O relato dele foi publicado pelo site Metrópoles.
"Quando se fala de Exército brasileiro, vem à nossa mente que em todos os momentos difíceis que a nossa nação atravessou, as Forças Armadas, o nosso Exército sempre esteve presente. Assim foi em 22, em 35, em 64 e em 86 com a transição onde participação ativa do então ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, a transição foi feita com os militares, e não contra os militares", afirmou Bolsonaro. "E também agora em 2016, em mais outro difícil momento da nossa nação, a participação do então comandante do Exército, Villas Bôas, marcou a nossa história", acrescentou.
Naquele ano, Dilma foi acusada de ter cometido as chamadas pedaladas fiscais. Ela foi inocentada pelo Ministério Público (MP) em 2016. O procurador da República Ivan Cláudio Marx levantou suspeitas sobre "eventuais objetivos eleitorais" com as "pedaladas" e afirmou que o caso "talvez represente o passo final na infeliz transformação do denominado 'jeitinho brasileiro' em 'criatividade maquiavélica'".
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