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Rio de Janeiro – O senador e ex-prefeito Marcelo Crivella, adversário de Eduardo Paes (PSD) nas eleições de 2020, expressou seu descontentamento com o recente rompimento entre o prefeito do Rio de Janeiro e o partido Republicanos. Em entrevista ao GLOBO, Crivella classificou as exonerações de seus aliados e o cancelamento da licitação da ONG Contato como medidas “irreversíveis”. Além disso, Crivella não descarta a possibilidade de disputar novamente as eleições contra Paes.
Quando a Água Bate na Cintura, É Hora de Nadar
Crivella lamentou a situação, afirmando que a demissão de seus correligionários cria um cenário sem volta. Ele sugeriu que o ideal seria revisar o contrato de licitação e readequar os serviços, ao invés de cancelá-lo completamente.
Soldado dos Republicanos
Apesar das rusgas passadas com Paes, Crivella afirmou que seguirá a orientação partidária. Ele enfatizou que a decisão final será tomada pelo partido em reunião no Rio de Janeiro.
Mudanças no Diário Oficial
Nesta terça-feira, o Diário Oficial do município do Rio trouxe mudanças significativas na política fluminense. Paes, pré-candidato à reeleição, havia exonerado Marcus Vinicius Medina Costa, aliado de Eduardo Cunha, para a Secretaria de Habitação. O novo ocupante será Gustavo Freue, chefe de gabinete do presidente da Câmara dos Vereadores, Carlo Caiado.
Turbulências e Ameaças
Desde a saída de Chiquinho Brazão da Secretaria de Ação Comunitária, a relação entre Paes e os Republicanos tem sido turbulenta. Marcus Vinicius foi indicado para a Secretaria de Habitação por sua proximidade com Eduardo Cunha, mas a insatisfação com a influência real na secretaria levou o partido a ameaçar romper o acordo com Paes e apoiar outro candidato.
Além de Marcus Vinicius, os presidentes da Rioluz, Raoni César Ras, e do IplanRio, Michell Yamasaki Verdejo, também foram exonerados. Ambos são ligados aos Republicanos e próximos ao prefeito de Belford Roxo, Waguinho.
Impacto nas Eleições de 2024
O rompimento entre Paes e os Republicanos pode ter um impacto significativo nas eleições municipais de 2024. Com a saída dos Republicanos da aliança, Paes perde um apoio importante, o que pode enfraquecer sua base eleitoral. Por outro lado, os Republicanos agora têm a oportunidade de buscar novas alianças ou até mesmo lançar um candidato próprio, o que pode fragmentar ainda mais o cenário político carioca.
Reações e Análises
Analistas políticos apontam que a decisão de Paes de cancelar a licitação e exonerar aliados dos Republicanos foi uma tentativa de limpar sua gestão de qualquer associação com escândalos e investigações em curso. No entanto, essa estratégia pode ter um custo alto, pois aliena um grupo político que já demonstrou ter uma base de apoio significativa.
Futuro Incerto
O futuro político de Eduardo Paes e dos Republicanos no Rio de Janeiro permanece incerto. Enquanto Paes tenta consolidar sua base e buscar novos aliados, os Republicanos precisam decidir qual será sua estratégia para as próximas eleições. A reunião do partido no Rio de Janeiro será crucial para definir os próximos passos e pode trazer novas surpresas no cenário político carioca.
O rompimento entre Eduardo Paes e os Republicanos é um lembrete de que alianças políticas são frágeis e podem ser desfeitas por uma série de fatores, desde compromissos não cumpridos até investigações criminais. O cenário político do Rio de Janeiro está em constante mudança, e os próximos meses serão decisivos para definir quem sairá vitorioso nessa disputa.
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