Rio de Janeiro poderá implantar centro de referência ao tratamento da diabetes

Projeto de lei da deputada Índia Armelau ganha urgência na Alerj com 23 apoiamentos

O projeto de lei para que seja criado no Estado do Rio de Janeiro um Centro de Referência ao Diabético (CRB) ganhou urgência na Assembleia Legislativa (Alerj). A proposta apresentada pela deputada Índia Armelau (PL) recebeu apoio de outros 23 parlamentares, conforme publicação desta quinta-feira (06/03) no Diário Oficial.

A intenção é implantar um espaço para oferecer atendimento multidisciplinar, bem como democratizar o acesso ao tratamento tecnológico do diabetes como ferramenta de inclusão social. 

No Estado do Rio de Janeiro estima-se que há mais de um milhão (1.394.085) pessoas com diabetes. Destes, 557.634 (40%) ainda desconhecem o próprio diagnóstico, aponta levantamento de 2022 da Associação Carioca dos Diabéticos (ACD).

De acordo com o projeto de lei 1615/2023, o Centro de Referência ao Diabético realizará, de forma gratuita, exames de prevenção e controle da doença, dentre eles o de glicemia, hemoglobina glicada, glicemia pósprandial, frutosamina, além do teste de tolerância a glicose. 

?O CRD também ofertará atendimento multidisciplinar de psicologia, fisioterapia, neurologia, enfermagem, serviço social, médicos e nutricionistas, assim como a realização, de forma gratuita, de cirurgias metabólicas para diabetes tipo 2. 

O projeto de lei também estabelece a realização de palestras e cursos de orientação aos pacientes para o preparo de suas refeições, colaborando com a reeducação alimentar, dentre outras ações. 

A deputada Índia Armelau justifica que a criação de um centro de referência vai ajudar muito para esclarecer a população sobre os riscos que a diabetes pode acarretar à qualidade de vida, além de permitir que as pessoas possam cuidar da doença de maneira adequada.

“Diabetes é um mal que prejudica demais as pessoas, afeta todo o corpo, interna e externamente, piorando outras doenças. A abertura de um centro de referência para o tratamento é de extrema importância”, conclui a deputada Índia Armelau.