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Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) apontam para o reaquecimento do mercado de trabalho formal no Rio.
A capital fluminense registrou, entre fevereiro (mês de reaquecimento das vagas depois do fim dos postos temporários de final de ano) até junho desse ano, mais de 30 mil novos postos de trabalho formal. O grande destaque fica por conta do setor de serviços, que já emprega mais de 1,2 milhão de cariocas e teve alta de quase 2% no semestre.
A construção civil, que dá trabalho formal a mais de 95 mil pessoas no Rio, registrou a maior alta do semestre, com 5%, demonstrando fôlego com novos empreendimentos imobiliários e obras públicas espalhadas por toda a cidade. São dados que mostram a recuperação da geração de empregos do país.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, registra que a taxa de desemprego no Brasil é a menor dos últimos nove anos (8%). Mas a Pnad, vale lembrar, contabiliza também os vínculos informais, que puxaram a alta. No Rio, há elevação do emprego formal, com carteira assinada.
A comerciária Katiane de Souza, 23 anos, é uma das beneficiadas do aquecimento do mercado de trabalho formal. Ela foi conseguiu rápida recolocação no mercado em uma loja de artigos para festas na Ilha do Governador, após se cadastrar em um dos postos da Central do Trabalhador da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda da Prefeitura do Rio, localizado no bairro, e ser chamada para participar do processo seletivo da empresa.
“Estava há um mês desempregada, quando resolvi ir à Central do Trabalhador, na Estrada do Dendê. Lá, me encaminharam para uma vaga de emprego aqui na Ilha e lá mesmo eu fiz uma entrevista. Não demorou muito para ser chamada”, explica Katiane.
Já Josias Ferreira, 41, fez um curso de capacitação profissional em hamburgueria do programa Rio + Cursos, também por intermédio da SMTE em parceria com uma escola especializada no setor.
Ainda antes de se formar, Josias foi encaminhado para um restaurante do gênero pelo próprio professor que ministrou o curso. “Após apenas um mês de empresa, já fui promovido a gerente”, comemora.
“O grande desafio do mercado de trabalho é a capacitação do trabalhador”, explica Everton Gomes, secretário municipal de Trabalho e Renda do Rio. “Com o Rio + Cursos, já formamos mais de mil trabalhadores desde o início do ano, em diversos cursos próprios e em parceria. O aquecimento do mercado de trabalho no Rio é uma realidade, e o nosso desafio é acompanhar as demandas capacitando e estimulando a formação continuada”, aponta, destacando a importância do Observatório Carioca do Trabalho para auxílio na estruturação de dados para melhoria contínua da empregabilidade na cidade.
A Central do Trabalhador, que é a interface entre os empregadores e os trabalhadores cariocas, está localizada em sete postos espalhados pela cidade, que funcionam das 8h às 16h e ficam em Campo Grande (Rua Coxilha, s/nº); Engenho Novo (Rua Vinte Quatro de Maio, 931), Ilha do Governador (Estrada do Dendê, 2.080), Jacarepaguá (Av. Geremário Dantas, 1.400, salas 172 e 173), Santa Cruz (Rua Lopes de Moura, 58), Tijuca (Rua Camaragibe, 25) e Centro (Av. Presidente Vargas, 1.997, no CIAD). Neles, os interessados em recolocação profissional podem se cadastrar para seleções a vagas de emprego e se inscrever nos cursos de qualificação do Rio + Cursos.
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