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Censo identifica quase 8 mil mendigos no Rio, no centro do Rio se espalham pelas calçadas dormindo e se drogando em plena luz do dia/
Moradores de rua transformam Copacabana em latrina a céu aberto e espalham móveis pelas ruas: comércio e consumo de drogas é a regra
Pesquisa da Prefeitura foi realizada entre os dias 21 e 25 de novembro de 2022, percorrendo mais de 1.800 roteiros de rua na cidade
Mendigo no Rio de Janeiro - Foto: Marcelo Piu/Prefeitura do Rio
Um censo divulgado recentemente pela Prefeitura do Rio de Janeiro constatou que, em 2022, havia 7.865 pessoas em situação de rua na cidade. Isso representa um aumento de 8,5% em comparação com 2020, quando a mesma pesquisa identificou 7.272 mendigos na capital fluminense.
Vale ressaltar que, em relação ao ano passado, aproximadamente 80% da referida população era composta por moradores de rua, enquanto os 20% restantes encontravam-se em instituições. Entre todos os entrevistados, 17,4% possuem residência fixa e 55% ainda mantêm contato com a família.
Quanto ao perfil, 82% são homens, 84% se autodeclaram pretos ou pardos, 11% não sabem ler e/ou escrever e 64% têm ensino fundamental incompleto. A idade média do público-alvo é de 31 anos.
Entre as atividades realizadas de maneira mais comum para obtenção de renda, 57,7% catavam materiais recicláveis ou lixo e 20,7% atuavam como vendedores ambulantes.
Ainda de acordo com a pesquisa, 43% dos mendigos afirmaram estar vivendo nas ruas devido a conflitos familiares, 22% por alcoolismo e/ou uso de drogas e 13% por desemprego ou perda de renda.
O censo, realizado pelas secretarias municipais de Assistência Social e de Saúde em parceria com o Instituto Pereira Passos, aconteceu entre os dias 21 e 25 de novembro de 2022, percorrendo mais de 1.800 roteiros de rua e 57 cenas de uso de drogas no Rio.
”O Censo da População de Rua é o motor para que a Secretaria de Assistência Social possa aprimorar políticas públicas e trabalhar diretamente na redução de pessoas em vulnerabilidades. É importante pensar também que esta situação é fruto de um desequilíbrio social”, destaca o secretário Adilson Pires.
Fonte Diário do Rio
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