Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
"Mais uma vez tivemos cenas de violência onde motoristas de ônibus foram sequestrados e levados para o interior da comunidade de Vila Aliança junto com os veículos, para servirem de barricadas contra uma operação policial realizada na comunidade e em Senador Camará, comprovando mais uma vez que a falta de segurança é a marca registrada do Poder Público do Rio de Janeiro".
Essa é a afirmação do presidente do Sindicato dos Rodoviários do Rio de Janeiro, Sebastião José. Ele garante ainda que os motoristas não suportam mais a insegurança que atinge a categoria diariamente e, como já não bastasse o elevado número de assaltos nos coletivos, eles convivem agora com os sequestros dos ônibus por marginais para serem usados como barricadas.
- Além do fator segurança, o profissional é atingido principalmente no lado psicológico, já que o nível de insegurança é tão grande que está afetando não só o rodoviário como também seus familiares. Diante disso, a partir do mês de junho estaremos disponibilizando em nossa subsede de Campo Grande, na Rua Jaguaruna, 283, o serviço de um psicólogo que atenderá três vezes por semana aos profissionais e sua família, bastando para isso ligarem para os telefones 24131803 ou 24113714 e marcar o horário. Vale lembrar que o trauma psicológico que a violência vem trazendo aos profissionais já contribuiu para que mais de 230 profissionais pedissem afastamento da empresa de 2022 até o fim do ano passado; e infelizmente esse número tende a aumentar - explicou.
Sebastião disse ainda que normalmente os motoristas informam a empresa o desejo de mudar de linha, principalmente as que tem o itinerário na Brasil, e em seguida procuram a direção do Sindicato dos Rodoviários para comunicarem as agressões sofridas. Muitos também pedem para que o sindicato interceda junto as empresas para trocarem de linha e até realizar acordos para serem demitidos.
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!