RUPTURA: Lideranças do PT execram Haddad que defende retomada da cobrança de impostos federais

RUPTURA: Lideranças do PT execram Haddad que defende retomada da cobrança de impostos federais

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva expõe suas vísceras, e fica perto de uma ruptura política, com a disputa ruidosa na sua área mais sensível. Em manifestações públicas nos últimos dias, o PT e alguns líderes da legenda no Congresso estão contra a retomada da cobrança de impostos federais nos combustíveis e por uma nova política de preços para a Petrobras.

A pressão atinge o principal ministro da legenda na Esplanada. O titular da Fazenda, Fernando Haddad, que defende a reoneração. E, por tabela, o presidente da Petrobras, o também petista Jean Paul Prates. Enquanto a relação Hadda - PT agoniza, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil, chamou Fernando Haddad de “Bolsonaro do PT”. A comparação se deve ao fato de que, para Ciro, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca um novo culpado para eventuais erros do governo.

Lula deve arbitrar a decisão, que tem de ser tomada até a terça-feira (28/2), quando termina o prazo da isenção do PIS/Cofins para gasolina e álcool. O tamanho do ministro da Fazenda no governo será medido até lá. A equipe econômica argumenta não haver espaço fiscal para a manutenção da desoneração sobre combustíveis.

Popularidade de Lula ameaçada

A prorrogação da medida custaria R$ 28,8 bilhões aos cofres públicos até o fim do ano. Haddad, que declarou no discurso de posse ser o “patinho feio” da Esplanada, corre o risco de fazer valer sua profecia e colher sua terceira derrota em dois meses.No fim do ano passado, o ministro brigou pelo fim da isenção de PIS/Cofins sobre gasolina e álcool, mas foi vencido pelo núcleo político. No dia 1º de janeiro, Lula prorrogou a medida por dois meses.

Outra derrota sofrida pelo ministro foi em relação à correção da tabela do Imposto de Renda. Haddad defendia a adoção da medida em 2024. Lula, porém, anunciou agora a correção. O temor de setores do PT e da ala política do governo é de que a alta dos preços no primeiro ano de governo possa atingir fortemente a popularidade de Lula e reacender a polarização radical da política nas ruas e no Congresso.

Da Editoria Última Hora / Ascom / Imagem: Redes /EFE

 

Por Jornal da República em 28/02/2023
Publicidade

Comentários

  • Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!

Notícias Relacionadas

Balança comercial fluminense acumula superávit de US$ 9,1 bilhões
09 de Julho de 2024

Balança comercial fluminense acumula superávit de US$ 9,1 bilhões

Companhia de Desenvolvimento Industrial atrai empresários em busca de apoio durante a 34ª Super Rio Expofood
22 de Março de 2024

Companhia de Desenvolvimento Industrial atrai empresários em busca de apoio durante a 34ª Super Rio Expofood

Número de indústrias interessadas em se instalar no Rio de Janeiro dobra no primeiro bimestre do ano
27 de Abril de 2024

Número de indústrias interessadas em se instalar no Rio de Janeiro dobra no primeiro bimestre do ano

Banco do Brasil oferece empréstimos pessoais atrativos em meio à oferta de soluções financeiras flexíveis
01 de Maio de 2024

Banco do Brasil oferece empréstimos pessoais atrativos em meio à oferta de soluções financeiras flexíveis

Aguarde..