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O Ministro das Relações Exteriores russo Sergey Lavrov atacou altos funcionários ocidentais que têm promovido rumores sobre a suposta ameaça de uma invasão russa na Ucrânia. Aparentemente, eles o fazem pelo “puro prazer de acusar Moscou”, disse ele nesta sexta (18/02) à agência local RT .
"Estou certo de que mesmo as pessoas com um leve interesse na política externa estão convencidas de que tudo isso é propaganda, falsidades e ficção", disse ele, sugerindo que os autores dessas afirmações simplesmente desfrutam do que fazem. “Se eles gostam, deixamos que tenham o prazer de fazer isso”, disse Lavrov.
O chanceler mencionou que os políticos ocidentais e a mídia já mudaram várias vezes a data da suposta intervenção, afirmando que será dentro de dias ou meses. Nem a retirada das unidades russas que completaram exercícios no oeste e sul do país aliviou as tensões, afirmouLavrov, citando o Ministério das Relações Exteriores britânico, que insiste em que o Ocidente "permaneça vigilante não importa o que aconteça".
"Eles estão colocando os 'tijolos' para o futuro. Uma vez terminados todos os exercícios, as forças retornarão a suas bases. O processo já está em andamento e eles já o viram. Mas [os ocidentais] insistem no tema da perpetuidade: 'mesmo que a Rússia devolva suas tropas a suas bases permanentes, a ameaça ainda está lá'", frisou ele.
Tudo isso, afirmou, está ocorrendo em meio ao crescimento militar da OTAN e ao desenvolvimento da infraestrutura bélica na Europa. Como exemplo, o ministro russo das relações exteriores citou os planos do Reino Unido de duplicar seu contingente na Estônia, bem como o número de veículos blindados.
"Nossos colegas da OTAN não poderão evitar discussões sobre como continuaremos a implementar o que assinamos. Eles não serão capazes de interpretar seletivamente um conceito aprovado ao mais alto nível e que assegure que todos os componentes da segurança indivisível estejam inter-relacionados", salientou o ministro, referindo-se ao princípio estabelecido em vários documentos internacionais que estipula que a segurança de um país não deve se dar em detrimento da segurança de outro. (Via Sputnik)
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