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Da redação - O samba Caviar (2002), de Zeca Pagodinho, vai precisar de atualização pois a sua estrofe ficou obsoleta. “Você sabe o que é caviar/Nunca vi, nem comi/Eu só ouço falar” vai ganhar extensa companhia pois a quantidade de itens outrora naturais no dia a dia de quase todos os brasileiros que também estão virando artigo de luxo é cada dia maior.
A cenoura ficou 178% mais cara. O tomate, 103%. Até o preço da alface disparou, com alta de 45% nos 12 meses até abril. E a saladinha do brasileiro ficou salgada – e pesada para o bolso.
A gasolina foi o item que mais contribuiu, sozinho, para a inflação de abril, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (11) pelo IBGE. Mas foram os alimentos que lideraram o ranking das maiores altas em 12 meses.
Legumes, verduras e frutas tiveram altas acentuadas, fazendo o brasileiro deixar cada vez mais dinheiro na feira: a batata inglesa subiu mais de 60%; o melão, 82%; e o brócolis, 35,7%.
Já as carnes bovinas, cujos preços dispararam no ano passado, não aparecem no ranking das maiores altas. Mas o frango em pedaços – uma alternativa mais barata de proteína – aparece na lista, subindo mais de 20%.
Pelo andar da tragédia nacional, além de Caviar, Feirinha da Pavuna, de Jovelina Pérola Negra, também vai precisar de uma reedição. (Com informações do G1)
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