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Novos casos de nomeações geram questionamentos sobre práticas de contratação no município
A Prefeitura de Maricá, no estado do Rio de Janeiro, está no centro de uma polêmica envolvendo a contratação de figuras ligadas à Estação Primeira de Mangueira, uma das mais tradicionais escolas de samba do carnaval carioca.
Musa do camarote de Quaquá
Recentemente, veio à tona que Evelyn Bastos, rainha de bateria da Mangueira, está lotada desde setembro de 2023 no Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM), com um salário bruto de R$ 11.681,35. Agora, novas informações revelam mais contratações ligadas à escola.
Marcio Diniz Neto, marido da atual presidente da Mangueira, Guanayra Firmino, também foi contratado pelo ICTIM em setembro de 2023. Ele ocupa o cargo de assessor chefe de serviço 1, com remuneração de R$ 8.081,68. Segundo fontes internas, que preferiram não se identificar, Diniz trabalha apenas duas vezes por semana.
Um colaborador ligado ao ICTIM entrou em contato com o portal, logo após a veiculação da reportagem sobre a rainha de bateria da Verde e Rosa. O funcionário afirma que Marcio Diniz trabalha apenas duas vezes por semana, e está no guarda-chuva da Diretoria de Inovação Social, cujo diretor é Daniel Campos, indicado de Celso Pansera.
"Ele e outros que são muito próximos ao Quaquá e ao Pansera só trabalham assim, uma vez por mês, uma vez ou duas por semana e aqueles que nunca aparecem. O Gimenez (presidente do ICTIM) faz vista grossa e, quando a gente quer ter um plantão de home office, não pode, nunca dá, tem demanda, porque não somos peixe dos grandões. Claro que pra gente sempre tem muita demanda, porque tem gente que não trabalha", disse o funcionário, sem querer se identificar.
O caso ganha ainda mais relevância no contexto do carnaval que se aproxima, levantando debates sobre a relação entre o poder público e as escolas de samba.
Maricá vê, de fato, a Mangueira entrar na avenida e na folha de pagamento
Outro mangueirense já está nomeado
A mais recente aquisição mangueirense da Prefeitura de Maricá é Edvaldo Vicente Gomes Junior, conhecido como Junior Mangueira. Derrotado nas urnas como candidato a vereador pelo PT na capital, o "líder comunitário" (como consta em suas redes sociais) ganhou a matrícula nº 114511, no cargo em comissão, símbolo CNE 1, de subsecretário, vinculado ao gabinete do prefeito.
Em suas redes, Junior Mangueira se apresenta como subsecretário de Governo, portanto vinculado a Arlen Pereira, secretário da pasta.
Essas nomeações levantam questões sobre os critérios de contratação e a utilização de recursos públicos pela administração municipal de Maricá. Críticos apontam para possíveis práticas de favorecimento e questionam a real necessidade e qualificação dos contratados para os cargos que ocupam.
A Prefeitura de Maricá ainda não se pronunciou oficialmente sobre as contratações. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro foi procurado para comentar sobre possíveis investigações, mas não respondeu até o fechamento desta edição.
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