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Em uma jogada que pode ser interpretada como uma faca de dois gumes, a Prefeitura de Saquarema se vê no olho do furacão, após denúncias apontarem que servidores municipais foram não apenas liberados, mas supostamente coagidos a marcar presença em um ato político liderado pelo ex-presidente Jair BOLSONARO, no dia 15 de março. Como diz o ditado, "quem não deve, não teme", mas as águas parecem turvas na tranquila cidade de SAQUAREMA.
O Ministério Público Federal (MPF), não deixando pedra sobre pedra, lançou mão de um procedimento investigativo, com o procurador da república Leandro Mitidieri à frente, exigindo que a Prefeitura e o Conselho Municipal de Saúde lancem luz sobre estas alegações, que colocam em xeque a autonomia dos servidores públicos e a ética na gestão municipal.
A Prefeitura e o Conselho têm um prazo de 15 dias para apresentar sua defesa, enquanto o denunciante é instado a trazer provas concretas, incluindo nomes e detalhes dos serviços interrompidos. Como bem diz o adágio popular, "o seguro morreu de velho", e a cautela aqui parece ser a melhor conselheira.
Este episódio não é um mero caso isolado, mas parte de uma turnê política de BOLSONARO pela Região dos Lagos, que também incluiu passagens por Maricá, Araruama, São Pedro d’Aldeia, Cabo Frio e Búzios. A questão que se impõe é: até que ponto a política deve entrelaçar-se com a administração pública a ponto de possivelmente comprometer a imparcialidade dos servidores municipais?
Como "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura", a investigação do MPF pode ser o início de um processo de maior transparência e responsabilidade na gestão pública. Em tempos de polarização política, a importância de manter a integridade e a neutralidade do serviço público não pode ser subestimada. Afinal, "em casa de ferreiro, o espeto é de pau"? Em SAQUAREMA, a resposta a essa pergunta pode definir o futuro da relação entre política e administração pública na cidade.
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@MPF_PGR @PrefeituraSaquarema
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