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Com a presença de Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e ausência do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou os adversários livres para ataques diretos da questões de corrupção, principal arma da oposição. Todos tinham fortes interesses no debate deste sábado, organizado por um pool de empresas de comunicação capitaneado pelo SBT e pela CNN. Líder nas pesquisas, Lula fez um movimento arriscado ao decidir faltar ao debate.
Embora sua ausência buscasse minimizar as chances de erro, o petista foi fustigado por todos os oponentes, principalmente no tema da corrupção. O púlpito destinado ao candidato Lula da Silva, vazio e as falas agressivas dos outros candidatos, soaram como ato de covardia do petista, para não enfrentar acusações. Numa avaliação junto aos seus eleitores, o clima foi no sentido de contemporizar o efeito negativo da ausência do seu líder.
Muito mais contido do que no debate da Band, Bolsonaro resistiu aos ataques – principalmente relacionadas ao orçamento secreto, ao despreparo de seu governo na pandemia e na economia e até mesmo quanto ao escândalo das rachadinhas (embora esse termo não tenha sido usado) envolvendo seus filhos. Beneficiado por várias concessões de direito de resposta.
Padre Kelmon protagonizou a série de ataques a Lula
Padre Kelmon (PTB) disse que 84% da população brasileira é cristã e que correm "os mesmos riscos" que a população do país da América Central. "A Nicarágua foi tomada por um ditador há 20 anos e que está perseguindo nessas últimas duas semanas, nós acompanhamos por todos os meios de comunicação, a perseguição ferrenha aos cristão. Padres que estão na cadeia, bispo que está preso, o povo que não pode mais frequentar as missas, não está tendo mais celebração”.
Para o candidato, isso é uma "perseguição explícita" aos cristãos. Segundo ele, o Brasil corre esse risco, pois Daniel Ortega é amigo do "Grupo do Foro de São Paulo", organização que reúne partidos políticos e organizações de esquerda.
O padre também aproveitou para fazer criticas ao feminismo quando questionou Simone Tebet sobre aborto.“A senhora se diz feminista, dentro desta agenda está o apoio incondicional à legalização do aborto. A senhora concorda? Como presidente apoiará o assassinato de bebês indefesos no ventre de suas mães?”, perguntou.
Da Editoria/em.com/Valor/Imagem: Yahoo
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