Se Alison medalhar nos 400m com barreiras vai ter dancinha-surpresa sem barreiras

???????Carismático, paulista bate recorde sul-americano em semifinal, avança para a decisão com o segundo tempo e diz que música o distrai da tensão dos Jogos

Se Alison medalhar nos 400m com barreiras vai ter dancinha-surpresa sem barreiras

A confiança está em alta, principalmente depois da corrida fácil na semifinal. Alison dos Santos, de 21 anos, vai entrar na decisão por medalhas nos 400m com barreiras nas Olimpíadas de Tóquio, programada para 12h20 de terça-feira no Japão (0h20 de Brasília), com o segundo tempo no geral (47s31) – atrás apenas do norueguês Karsten Warholm.

A maré positiva já tem feito o corredor brasileiro pensar em um jeito de celebrar a classificação e, quem sabe, uma eventual medalha. Irreverente e de sorriso fácil, Alison disse que tem preparado uma dança especial para a finalíssima.

- Olha, a expectativa por essa dancinha ficou grande. Eu tive que ensaiar uma aí. Chamei uns amigos meus para me ajudar na criação. Se vier a medalha, vai vir uma dança. Mas não posso dar spoiler, tem que dar suspense – brincou o paulista, que bateu o recorde sul-americano da prova na semifinal.

Vale ressaltar que Alison fala de comemoração sem nenhum pingo de soberba. Faz parte do seu jeito carismático e espontâneo, que o tornou uma das figuras mais requisitadas da dita zona mista – local de interação entre jornalistas e atletas. E também não seria nenhuma novidade, porque ele dançou nas eliminatórias e neste domingo, antes da semifinal.

A alegria é a maneira que ele encontra para se distrair da competição e lidar com as armadilhas de ser um dos favoritos ao pódio.

- A gente tenta levar na maior leveza possível para não deixar o nervosismo bater. Sempre ouvir música, com ritmos que gosto bastante, para me tranquilizar. Gosto de escutar rap e sertanejo, um pouco de tudo, sou bem aleatório. O nome da minha playlist é “Olympic Games” – divertiu-se.

Quando as perguntas ficaram mais sérias e giraram em torno de desempenho, ele também não se escondeu. Afirmou que tem mais no tanque para a final de terça-feira.

- Fiz uma boa corrida, um bom resultado, tanto que quebrei o recorde sul-americano. Mas eu não achei que tinha sido esse tempo [forte]. Não fiz uma prova 100% forte. Dá uma expectativa de melhorar na final – disse.

Então, se ele melhorar e medalhar, anotem, tem dancinha. (Do GE)

Por Jornal da República em 01/08/2021
Aguarde..