Sem tornozeleira Crivella vai representar o Brasil na África

Ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella é aliado político e tem convite oficial de Bolsonaro, para ser embaixador do Brasil na África do Sul. Nomeação para embaixada na África do Sul garantiria a Crivella foro privilegiado, sem juízes iguais a Moro que grampeou o telefone da presidência e revelou ao Brasil inteiro no jornal nacional, que a nomeação para Lula era para dar foro privilegiado, só agora depois de dois meses sabemos da proposta feita em encontro do dois no Palácio do Planalto.

A nomeação de Marcelo Crivella para a embaixada do Brasil na África do Sul, que o presidente Jair Bolsonaro quer tentar aprovar no Senado, garantirá a Crivella foro privilegiado, fazendo com que o processo criminal de que ele é alvo seja remetido ao Supremo Tribunal Federal.

A indicação de Marcelo Crivella atende certamente aos interesses da Igreja Universal do Reino de Deus, o Bispo por pelo menos dez anos ficou na África do Sul, trabalhando a expansão da IURD na África, e depois do ocorrido em Angola, existe um medo que a revolta se espalhe para outros países.

Moçambique contam-se mais de 200 templos e é unido pelo idioma a Angola, logo, é preciso que alguém com habilidade, para ajudar a IURD no continente.

Marcelo Crivella é engenheiro, foi senador (2003 a 2017), ministro da Pesca e Aquicultura no governo petista (2012 a 2014) e prefeito do Rio de Janeiro (2017 a 2020). É bispo, atualmente licenciado, da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) fundada pelo seu tio Edir Macedo dono da Record.

De olho no apoio eleitoral Bolsonaro concordou em conceder a igrejas o perdão de dívidas tributárias —contribuições previdenciárias, PIS e Cofins— que totalizam R$ 1 bilhão, segundo cálculo do ano passado feito pelo Ministério da Economia.

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Da Redação/Por Ralph Lichotti / Imagens: Folhapress