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A sessão de segunda-feira (31) do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia, que aconteceu a pedido dos EUA, é um exemplo de diplomacia de megafone e promoção da histeria, segundo Vasily Nebenzya, representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, antes de seu começo.
Na opinião de Nebenzya, a sugestão dos EUA de realizar tal sessão indica que eles consideram o deslocamento de militares russos dentro das fronteiras da Rússia uma ameaça à paz e segurança mundiais.
A sessão de segunda-feira (31) do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia, que aconteceu a pedido dos EUA, é um exemplo de diplomacia de megafone e promoção da histeria, segundo Vasily Nebenzya, representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, antes de seu começo.
Na opinião de Nebenzya, a sugestão dos EUA de realizar tal sessão indica que eles consideram o deslocamento de militares russos dentro das fronteiras da Rússia uma ameaça à paz e segurança mundiais.
Nebenzya instou os outros membros da organização a não apoiar a realização de sessões sobre a Ucrânia.
"À minha frente estão afirmações de altos responsáveis ucranianos sobre a ausência de uma ameaça por parte da Rússia, em particular o secretário do SBU [Serviço de Segurança da Ucrânia, na sigla em ucraniano], o ministro da Defesa, o próprio presidente [ucraniano Vladimir] Zelensky, que dizem claramente que não veem a atividade [militar] que nos estão tentando impingir hoje. Estamos prontos para distribuir entre vocês [esses documentos]", explicou o representante russo.
"Peço a todos os colegas que não deixem que a tribuna do Conselho de Segurança da ONU seja utilizada para a realização de manobras propagandísticas por nossos colegas ocidentais."
O diplomata da Rússia também exortou a Ucrânia a cumprir os acordos de paz alcançados ainda em 2014, que procuram resolver pacificamente a situação em torno do país.
"Só é possível resolver a situação se Kiev cumprir os Acordos de Minsk, que preveem um diálogo direto com Donetsk e Lugansk. Se os colegas ocidentais pressionarem Kiev a sabotar os Acordos de Minsk, isso pode acabar da maneira mais desastrosa para a Ucrânia, porque ela se autodestruirá. A Rússia não tem nenhum papel aqui", notou Vasily Nebenzya.
Moscou nega as acusações por parte de países ocidentais, que afirmam desde 2021 que a Rússia pretende invadir a Ucrânia, dizendo que elas pretendem encobrir a militarização junto das fronteiras russas por parte dos próprios países da OTAN. Desde dezembro que o Kremlin sugere reduzir as tensões com a retirada mútua de potencial de guerra nas proximidade entre a Rússia e a OTAN, o que implicaria um fim da expansão da Aliança Atlântica para leste.
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