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Nesta terça-feira, 16/01/24, importantes lideranças do PT-RJ, como o vice-presidente nacional Quaquá e a vereadora Tainá de Paula, disseram que não há problema em o PT não ter a vice no apoio à reeleição de Eduardo Paes, conforme a matéria https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/01/16/vice-presidente-do-pt-quaqua-assume-que-partido-pode-nao-ser-vice-de-eduardo-paes.ghtml
A maioria da direção do PT-RJ já tinha abandonado o debate programático, entrando no governo sem nenhum questionamento às ações neoliberais, como o arrocho aos servidores públicos, privatizações e enfraquecimento da proteção ambiental.
Agora é o abandono de qualquer protagonismo político do PT, que não existirá na chapa, na TV, nas rádios, nos materiais eleitorais. O PT será um nada. É o apagamento do PT e de nossa política.
O vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, e seu filho, Diego Zeidan, ao lado de Eduardo Paes — Foto: Reprodução
O argumento da vereadora Tainá é estarrecedor. Se lermos com atenção, ela diz que a esquerda deve ser escondida para que Paes possa ganhar as eleições.
Essa política de atrelamento pragmático a partidos de direita quase aniquilou o PT fluminense. A mesma política das gestões do Quaquá na presidência do PT-RJ, quando o partido encolheu para uma deputada federal, uma prefeitura e três estaduais que viraram dois. Época de atrelamento ao PMDB.
Para que este quadro não se consolide, é urgente a construção de uma frente popular e democrática na cidade do Rio, que defenda as propostas e valores de esquerda, que defenda o programa do Presidente Lula, que faça o debate ideológico, que dispute corações, mentes e votos dos cariocas.
Nas eleições, o PT precisa erguer suas bandeiras e defender com altivez um programa de esquerda, que seja coerente com os princípios que defendemos e se contraponha ao modelo neoliberal, excludente de Eduardo Paes.
Afirmou em nota a Direção Estadual da Articulação de Esquerda – Rio de Janeiro
Tiago Santana, que presidente do PT carioca também se manifestou:
— Ele (Quaquá) não fala em nome do PT carioca. Sabemos que a questão será decidida pela direção nacional, não só no Rio, mas no Brasil. Estamos tranquilos porque temos diálogo direto com a presidente Gleisi Hoffmann.
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