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O Exército sabia que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (PL), atualmente deputado federal, participaria de um ato político ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme documento que estava sob sigilo de 100 anos e foi liberado nesta sexta-feira, 24, pela força armada.
O documento comprova que o ex-comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, teria sido comunicado previamente.
Pazuello explica no processo que informou “por telefone no sábado que iria ao passeio no domingo, a convite do presidente [Jair Bolsonaro]”. Ainda diz que aceitou participar pelos “laços de respeito e camaradagem” que tem com o ex-presidente.
Pazuello já havia deixado o Ministério da Saúde mas era general da ativa do Exército. Por isso, foi aberto um processo disciplinar. Militares da ativa não podem se manifestar politicamente.
“Da análise acurada dos fatos, bem como das alegações do referido oficial-general, deprende-se, de froma peremptória, não haver viés político-partidiário nas palavras proferidas, repia-se, de improviso, pelo arrolado, naquele momento”, afirmou o ex-comandante do Exército Paulo Sérgio, na manifestação que arquivou o processo. (Do Brasil247)
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