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O Sindicato das Empresas de Saneamento Básico do Rio de Janeiro realiza amanhã, às 10h, na porta da Assembleia Legislativa, ato pela valorização da água que é distribuída no Estado pelas concessionárias.
De acordo com Vítor Duque, presidente do sindicato, não tem mais como esconder que a privatização do setor trouxe enorme prejuízo para todo Estado, principalmente aos consumidores que pagam suas contas em dia e não podem usufruir da água e de um saneamento básico dignos.
- Hoje, as concessionárias privadas, possuem uma enorme dificuldade para operar os Sistemas de abastecimento de água, no caso de uma paralisação preventiva ou necessidade de alguma manobra, já ficamos em alerta, porque sabemos que as concessionárias terão dificuldades de restabelecer o sistema no prazo e sem criar problemas de estouro de tubulações.
Na época em que a CEDAE era a responsável por todo o sistema, a ordem era uma só e tudo ocorria dentro na normalidade, muito diferente do que vem ocorrendo atualmente. Um dos problemas principais é a falta de experiência das concessionárias que não conhecem as redes e linhas, já que algumas são mais frágeis do que outras, e isso não se aprende na faculdade - explicou.
Vitor citou como exemplo a linha de Ribeirão das Lajes, que é de 1940, e que suporta uma pressão maior do que a da linha 2, que é de 1948. A linha 2 de Ribeirão das Lajes é de grande importância para o município do Rio de Janeiro, porém requer uma operação mais cautelosa para evitar novos rompimentos, causando os transtornos e prejuízos para os consumidores.
- Na visão do sindicato, a enorme rotatividade de trabalhadores no setor promovida pelas concessionárias, é a grande responsável por todos esses problemas que estão ocorrendo. A Águas do Rio por exemplo, demite anualmente cerca de 1.200 funcionários e em seguida contrata novos para ocupar o lugar desses, não dando tempo para que eles aprendam e fiquem familiarizados com o funcionamento do sistema. Na época da Cedae, o funcionário mais novo tinha cerca de 15 anos de experiência - disse.
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