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Da Agenda do Poder - O site do Observatório de Doutrina do Exército, um centro de estudos criado para reunir análises de especialistas militares sobre a guerra da Ucrânia, está fora do ar desde o início de março – quando um de seus boletins previu a queda de Kiev num prazo de 5 a 10 dias.
As informações são de uma nota de Malu Gaspar, do Globo.
No “Resumo doutrinário do conflito na Ucrânia número 05”, a conquista da capital Ucraniana pelos russos foi descrita como o cenário mais provável para o conflito.
A divulgação do boletim causou mal-estar no Alto-Comando do Exército, mas não tanto pela previsão errada – já se passaram 22 dias desde o boletim, e até hoje Kiev não caiu.
O mais grave, para os generais da cúpula do Exército, foi o entendimento de que a previsão de vitória russa prejudicava o esforço do Itamaraty de manter o Brasil em posição de neutralidade no conflito.
Temia-se, entre os generais, que o boletim fosse entendido como mais um ato de alinhamento do Exército a Jair Bolsonaro. Em vista a Vladimir Putin, dias antes do início do conflito, o presidente da República disse que o Brasil estava “solidário” à Rússia.
O comandante, Paulo Sérgio de Oliveira, também determinou que a única instituição ligada ao Exército que falaria com o público em nome da força seria o Instituto Meira Mattos, ligado à Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, que reúne acadêmicos civis e militares para estudos ligados a questões estratégicas e geopolíticas.
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