Soldado ucraniano usa no uniforme o Sol Negro, símbolo nazista com três suásticas

Soldado ucraniano usa no uniforme o Sol Negro, símbolo nazista com três suásticas

Um militar ucraniano foi fotografado por Anastasia Vlasova, da Getty Images, neste domingo (6), atuando no resgate de civis em Irpin. O soldado usa, ao lado da bandeira da Ucrânia em sua farda, um sol negro.

O sol negro, também conhecido como "Black Sun”, é um símbolo esotérico e ocultista. Uma representação desse símbolo antigo se encontra incorporada em um mosaico de um piso no castelo Wewelsburg durante a era nazista.

Entre os múltiplos símbolos caracterizantes das expressões culturais e ideológicas dos nazistas, além do que mais se destacou, que foi a suástica, que se tornou máximo na identificação da Alemanha liderada por Adolf Hitler, estava o Sol Negro. A imagem, toda em cor preta, estampa um sol central expelindo doze raios. Observando mais precisamente, o símbolo é composto de três suásticas, aumentando a identificação com o nazismo.

Entre os múltiplos símbolos caracterizantes das expressões culturais e ideológicas dos nazistas, além do que mais se destacou, que foi a suástica, que se tornou máximo na identificação da Alemanha liderada por Adolf Hitler, estava o Sol Negro. A imagem, toda em cor preta, estampa um sol central expelindo doze raios. Observando mais precisamente, o símbolo é composto de três suásticas, aumentando a identificação com o nazismo.

Batalhão Azov
Entre os grupos neonazistas ucranianos, o mais forte é certamente o chamado batalhão Azov. A corporação nasceu em maio de 2014 em Mariupol, cidade ucraniana com vista para o Mar de Azov, por Andriy Biletsky, um soldado conhecido pelo apelido de “Führer Branco” e defensor da pureza racial da nação ucraniana.

Foi inicialmente uma milícia irregular composta por ultras neonazistas que lutaram contra os rebeldes ucranianos, sendo culpados de inúmeras atrocidades, por diversas fontes (incluindo a Anistia Internacional e a OSCE, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) também contra a oblasts orientais, de Kharkiv a Lugansk.

Em outubro do mesmo ano o batalhão tornou-se tão grande que foi colocado na Guarda Nacional, sob o controle do Ministério do Interior, para aproveitar ao máximo as milícias que se mostraram cruciais para conter o avanço dos rebeldes no Donbass. Biletsky ganhou o posto de coronel e uma medalha de bravura por liderar o esquadrão sem dúvida mais eficaz para a frente.

Agora o Azov, que conta com milhares de soldados, é um regimento de forças especiais e é treinado por instrutores da OTAN, mas manteve as insígnias que traçam os emblemas da SS nazista acima do chamado sol negro, outro símbolo caro a Hitler. Desde fevereiro de 2019, ele foi implantado novamente no Donbass e está na linha de frente contra as forças armadas russas.

Por Jornal da República em 07/03/2022
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