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A luta pela preservação de um patrimônio natural
A Baía de Sepetiba, um dos mais belos cartões-postais do Rio de Janeiro, está em agonia. A poluição que assola suas águas é um problema antigo, mas que se agrava a cada dia. A situação é alarmante e exige ações imediatas para evitar um desastre ambiental de proporções incalculáveis.
São dois os principais tipos de poluição que afetam a baía: a industrial e a do esgoto doméstico.
A primeira é causada por minérios e óleos que são despejados indiscriminadamente nas águas, provenientes das indústrias instaladas nas proximidades.
A segunda, e não menos grave, é o esgoto que vem da Zona Oeste e da Baixada Fluminense, transportado pelo Rio Guandu. É chocante saber que vários municípios da Baixada ainda tratam menos de 10 a 15% do seu esgoto.
Em uma tentativa de reverter esse quadro, o Deputado Carlos Minc aprovou uma lei que exige transparência das concessionárias de saneamento público. A partir de agora, essas empresas devem demonstrar anualmente, com fotos, vídeos e notas fiscais, que estão cumprindo seus compromissos para a recuperação dos corpos hídricos. É um passo importante, mas ainda insuficiente diante da magnitude do problema.
O fundo da Baía de Sepetiba está completamente contaminado. As dragagens realizadas para tentar minimizar os danos acabam por agravar a situação, pois o material retirado é despejado em outro ponto da mesma baía, perpetuando o ciclo de poluição.
Essa prática irresponsável prejudica a fauna marinha, afetando diretamente os peixes, os pescadores e reduzindo drasticamente o número de botos e golfinhos-cinza, espécies que já estão ameaçadas de extinção.
"A preservação da Baía de Sepetiba é uma causa que deve mobilizar toda a sociedade. Precisamos de um esforço conjunto, envolvendo governo, empresas e cidadãos, para garantir que esse patrimônio natural seja protegido e recuperado" afirma o autor da Lei Carlos Minc.
Como disse o grande ambientalista Chico Mendes, "no começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a floresta amazônica. Agora percebo que estou lutando pela humanidade".
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