SOS BARRA - Movimento emancipacionista apóia denúncias da ONG Baia Viva na defesa ambiental da Barra da Tijuca

SOS BARRA - Movimento emancipacionista apóia denúncias da ONG Baia Viva na defesa ambiental da Barra da Tijuca

O Movimento (ONG) Baía Viva fez novas e graves denúncias ao MP-RJ e ao MPF-RJ apontando que: “O desmonte ou desmantelamento do renomado Programa Mutirão e de outras ações de reflorestamento está em profunda contradição e, portanto, também impactará negativamente o processo de implementação por parte da Prefeitura do Rio do seu Plano de Ação Climática, que tem uma meta ousada, em benefício do meio ambiente de zerar, até 2050, a emissão de dióxido de carbono e outros gases causadores do efeito estufa e, por consequência, do aquecimento global.

Para os ambientalistas este plano é resultado de um compromisso assinado pela Prefeitura do Rio de Janeiro com o C40, grupo de grandes cidades do planeta empenhadas em combater o aquecimento global, que é um compromisso da municipalidade em relação ao cumprimento das metas do Acordo de Paris, de 2015, do qual o Brasil é um dos signatários.

Movimento emancipacionista reage

Com a nova ofensiva dos ambientalistas ( isso já ocorreu em 1988) que contam com o apoio da comunidade da Região da Barra da Tijuca, essas questões, “engavetadas”, irão vir a tona, e seguramente as autoridade pública, será cobrada pelo desmando ambiental. Já foram realizadas duas importantes reuniões do Movimento com lideranças locais e as articulações apontam para o crescimento das adesões. Procurados, as lideranças do movimento não adiantaram quais seriam essas “estratégias”, por questão de segurança do projeto e para preservar nomes importantes, no topo do desenvolvimento prol emancipacionista.

É importante frisar que junto ao Grupo C40 - colegiado formado por 70 Grandes Cidades mundiais para Liderança do Clima empenhadas em combater a mudança climática -, a Prefeitura do Rio se comprometeu a elaborar projetos e desenvolver ações voltadas a compensar as emissões produzidas no território municipal, que seriam “compensadas com medidas como preservação de áreas verdes e reflorestamento”.

A iniciativa do C40 está integrada ao Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município do Rio, que tem participação de vários órgãos municipais e metropolitanos, sendo que caso ocorra a destruição do Mutirão além de uma grande ilegalidade, estaríamos diante de uma profunda contradição administrativa, pois, na prática, não é possível se pensar em “resiliência” ou em “desenvolvimento sustentável” sem se considerar a importância e múltiplos benefícios gerados pelo Mutirão Reflorestamento!”.

Da Redação/Imagem: Arquivo

Por Jornal da República em 25/04/2022
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