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A Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, figura entre os bairros que mais cresceram no país. Passou de 24.126 habitantes em 1980 para 394.037 habitantes em 2020, estima-se ter ultrapassado 400 mil habitantes. Nos finais de semana, feriados e na alta temporada a população flutuante chega ao pico de 1 milhão de pessoas.
Apesar de ser conhecido internacionalmente a Região da Barra da Tijuca é um bairro relativamente novo, classificada como de médio-alto desenvolvimento humano, tanto pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH=0,802) como pelo Índice de Condições de Vida (ICV=0,769), ocupando a sexta posição no critério do IDH e a 11ª no critério do ICV, quando consideradas todas as regiões do Estado do Rio de Janeiro.
Os dados demográficos indicam que a Região foi a que mais cresceu no Município, na década de 1990: cerca de 44%, ou 124 mil novos habitantes. O maior aumento populacional ocorreu na segunda metade da década, com uma taxa relativa de crescimento de 26%, ou 45.721 mil novos residentes.
O acentuado aumento de população foi causado em boa parte, pelo grande fluxo migratório estimado, que alcançou 21%, ou 37.341 novos habitantes, apenas no período 1996 a 2000. Alguns bairros apresentaram taxas estimadas de movimento migratório altíssimas, como Itanhangá, com a maior taxa da Cidade (47%), Recreio dos Bandeirantes (40%) e Vargem Pequena (37%), locais que alcançaram grande valorização imobiliária. Esses bairros ao lado de Joá, Grumari, Camorim e Vargem Grande, um núcleo de sete bairros que compõe a planta AP4.2, que é reivindicada pelos emancipacionistas. Estudos do movimento que teve início em maio de 2022, e está estimando uma população total de mais de 500 mil habitantes.
Ausência de infraestrutura afeta o transporte, segurança, entre outros pontos
Quando se tornou bairro existia um planejamento urbanístico, que infelizmente não foi seguido pelos governos do município. O seu núcleo denomina-se Jardim Oceânico, onde termina a linha do Metrô. A sua natureza é esplêndida, generosa, com praias, lagoas, canais e o verde. O presidente da Associação do Movimento de Emancipacionistas que cobre a Planta AP4,2, jornalista Roberto Monteiro Pinho, alerta que “a autoridades pública precisa fazer, é se revestir de profissionalismo, seriedade e respeito ao cidadão local. Voltar seu olhar para a região, e investir como forma de reciprocidade que a região merece”.
- A região é economicamente independente, reúne shoppings, e um número surpreendente de restaurantes e casas noturnas, shows, cinemas, teatros, fazendo com que o entretenimento, seja um impulsionador de divisas, inclusive os imóveis da região contribuem com um o IPTU que figura entre os mais caros da cidade. Apesar disso, não existe investimento a altura da sua contribuição aos cofres da municipalidade, seja um gerador de empregos e renda. Dois segmentos são ao [=mais contestadores e ativos na Barra, os corretores de imóveis e síndicos dos condomínios. São eles que estão em contato com a público e conhece as agruras. Para emancipar, é preciso reunir pré-requisitos para ser efetivada, e a Região reúne esses pressupostos. “Afinal para onde vão essas divisas” – assinala. Monteiro.
Em 1988 houve um Plebiscito e o SIM sagrou-se vencedor, Obteve 93% dos votos, o não o NÃO apenas 7%. Só deixou de se tornar município por não atingir o número necessário previsto na legislação eleitoral da época. Dessa vez é outro cenário, a comunicação de massa pelo meio eletrônico, os meios digitais, já chega com informações, esclarecimentos com mais densidade, e o grupo de atuação é constituído de técnicos, ambientalistas, advogados, educadores, lideranças comunitárias, jornalistas, entre outros, que atuam majoritários e coesos nas decisões e plano de trabalho previamente traçado. Explica o documento do Manual de Emancipação da instituição.
Por Núcleo de Conteúdo ANIBRPress/Imagem: Internet
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