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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou um reajuste de até 15,5% no valor dos planos individuais e familiares. O argumento é que houve aumento das despesas das operadoras, com procedimentos eletivos, por exemplo, em 2021. O reajuste foi aprovado na quinta-feira (26/05) em reunião da diretoria colegiada por 4 votos a 1.
O aumento acima da inflação vai impactar o orçamento familiar de 8 milhões de beneficiários. O reajuste vale para o período de 1º de maio de 2022 a 30 de abril de 2023. Para planos individuais e familiares, o aumento no valor dependia de autorização prévia da ANS, que mais uma vez não resistiu ao lobby dos magnatas dos planos particulares.
Explicação que não convenceu
Em 2021, a agência aplicou um reajuste negativo de -8,19% para o período de maio de 2021 a abril de 2022. As operadoras não puderam cobrar índices maiores que o definido e tiveram que aplicar índices menores. A justificativa, na época, foi a queda das despesas assistenciais no ano de 2020 provocada pela Covid-19.
O cálculo do reajuste da ANS para 2022 e 2023 teve a concordância do Ministério da Economia. Em ofício enviado à ANS, uma equipe da pasta afirmou que o aumento proposto pela agência deve ser “avaliado à luz dos recentes acontecimentos advindos da pandemia de Covid-19, que impactou drasticamente o setor de saúde suplementar”.
Da Editoria/ANS/Imagem: Redes Sociais
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