Subsecretário de Três Rios tem prisão convertida em preventiva e fica em presídio na capital

Pedro Diego Andrade de Oliveira, detido no último sábado (4) por porte ilegal de arma de fogo, foi encaminhado nesta segunda-feira (6) à unidade prisional de Benfica - Reprodução

Subsecretário de Três Rios tem prisão convertida em preventiva e fica em presídio na capital

Detido no último sábado (04) por portel ilegal de arma, o subsecretário de Meio Ambiente de Três Rios, Pedro Diego Andrade de Oliveira, de 32 anos, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva na audiência de custódia, nesta segunda-feira (07). Ele foi transferido para o presídio de Benfica, Zona Norte.

A juíza criminal do município Priscilla Macuco Ferreira negou o pedido de liberdade provisória e decretou a preventiva como “forma de garantia da ordem pública e a aplicação da lei penal”. A Prefeitura de Três Rios ainda não se posicionou sobre o caso e, até o momento, mantém Pedro no cargo.

O subsecretário foi preso com uma pistola calibre 9 mm, dois carregadores e 20 munições intactas, depois que PMs do 38º BPM (Três Rios) receberam denúncias de que ele estaria conduzindo um veículo Toyota Hilux e teria usado uma arma de fogo para ameaçar uma pessoa.

Os policiais montaram um cerco e conseguiram abordar o carro na Avenida Prefeito Alberto da Silva Lavinas (Beira-Rio). A pistola municiada estava no porta-luvas do carro e ele mostrou registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), mas foi levado algemado para a delegacia por não possuir porte de arma de fogo.

Pedro Diego foi autuado no artigo 16 da Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento), enquanto o outro rapaz que estava no carona foi ouvido como testemunha e liberado logo em seguida.

A prisão de Pedro Diego ocorreu após uma denúncia anônima de que ele teria usado uma arma para ameaçar uma pessoa. Os policiais que o abordaram encontraram uma arma municiada e um carregador extra no porta-luvas do carro. Embora tenha residência fixa e emprego, a juíza avaliou que as circunstâncias do caso justificam a prisão preventiva, pois o crime pelo qual é acusado tem pena máxima superior a quatro anos.

A prefeitura ainda não esclareceu oficialmente a situação de Pedro Diego Andrade de Oliveira, que permanece preso à disposição da Justiça.

Com informações Tempo Real

 

Por Jornal da República em 08/05/2024
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