Sucesso na administração Lula, faz Copom reduzir juros

Sexto corte consecutivo de juros: Taxa Selic cai para 10,75% ao ano

Sucesso na administração Lula, faz Copom reduzir juros

Em uma sequência de decisões unânimes, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou hoje a sexta redução consecutiva da taxa básica de juros, a Selic. O corte de 0,5 ponto percentual a levou para 10,75% ao ano, conforme previsto pelo mercado financeiro.

O Copom, em seu comunicado, destacou que essa trajetória de cortes deve continuar, com mais uma redução esperada para a próxima reunião, em maio. No entanto, sinalizou uma possível pausa no ciclo de cortes a partir de junho, demonstrando cautela diante do cenário econômico.

Embora a decisão tenha como objetivo estimular a atividade econômica, há preocupações com a inflação. O Copom manteve o cenário para a inflação inalterado, apontando tanto riscos de alta quanto de baixa. Pressões inflacionárias globais e o aquecimento do setor de serviços são citados como fatores que podem elevar os preços, enquanto a desaceleração da economia global e impactos das altas de juros em outros países podem contribuir para uma redução.

Esse movimento de redução dos juros teve início após um longo ciclo de elevações que começou em 2021 e terminou em 2022, quando a Selic alcançou 13,75% ao ano. Desde então, a taxa vem sendo gradualmente reduzida para estimular a recuperação econômica, especialmente após os impactos da pandemia de COVID-19.

Por outro lado, a queda dos juros pode ter efeitos colaterais, como dificultar o controle da inflação. Mesmo com a projeção de crescimento econômico, o Banco Central reduziu suas estimativas para 2024, enquanto o mercado se mostra um pouco mais otimista.

A redução da Selic também influencia o crédito, tornando-o mais acessível, o que pode impulsionar a produção e o consumo. No entanto, é um equilíbrio delicado, já que taxas mais baixas podem comprometer o controle inflacionário.

Nesse contexto, o Copom reforça a importância de manter os preços sob controle para garantir a estabilidade econômica, deixando em aberto a possibilidade de ajustes futuros na taxa Selic conforme a evolução do cenário econômico nacional e internacional.

 

Fonte: urbsmagna

 

Por Jornal da República em 21/03/2024
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