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A deputada federal e pré-candidata à prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral (PSB), utilizou suas redes sociais para responder ao novo ataque feito pelo coach de extrema-direita Pablo Marçal (PRTB), que também se apresenta como candidato à prefeitura da capital paulista.
Em uma entrevista a um podcast da revista IstoÉ, Marçal insinuou que Tabata teria responsabilidade pela morte de seu próprio pai. Em resposta, a deputada classificou as declarações como "perversas" e "nojentas". "Eu também tive um pai que foi alcoólatra, mas a família ajudou e ele deixou o alcoolismo. Já sobre o pai dela, ela foi pra Harvard, e o pai dela acabou morrendo", disse o bolsonarista.
Ao rebater o ataque em postagem na quinta-feira, 4, Tabata escreveu que não espera "nenhuma decência do Pablo Marçal, mas dessa vez ele foi mais baixo do que eu achava que alguém iria". "É uma falta de caráter absurda, é perverso, é nojento mesmo", afirmou.
A deputada falou sobre a situação que vivenciou quando foi para os Estados Unidos estudar. Ela disse que chegou a desistir de viajar após a morte do pai, mas foi convencida pela família a seguir. "Com 18 anos, eu estava num país estranho e estudava o dia inteiro e trabalhava à noite como babá para mandar dinheiro para minha mãe. Pablo Marçal, com essa mesma idade, fazia parte de uma quadrilha de roubo de banco", declarou.
No último dia 25, Tabata já havia sido vítima de provocação de Marçal, que disse que ela não poderia ser prefeita de São Paulo por não ser casada. Na ocasião, a deputada também foi às redes para responder ao ataque machista, afirmando que "o que interessa mesmo para São Paulo são outras coisas", e listando episódios em que Marçal se tornou notícia. "Eu nunca fui condenada por fazer parte de uma quadrilha de roubo de banco. Nunca gastei tempo e dinheiro do Corpo de Bombeiros com a minha irresponsabilidade. Eu nunca fiz um funcionário correr até a morte por parada cardíaca em uma brincadeira sem sentido", afirmou.
Em pesquisas recentes, Marçal e Tabata aparecem em patamares semelhantes de intenções de votos, o que tem feito o coach de extrema-direita direcionar boa parte de seus ataques à deputada.
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