Taxa de Desemprego no Brasil Cai para 6,6% no Trimestre de Junho a Agosto de 2024, Segundo o IBGE

Taxa de Desemprego no Brasil Cai para 6,6% no Trimestre de Junho a Agosto de 2024, Segundo o IBGE

  A taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,6% no trimestre de junho a agosto de 2024, registrando uma queda de 0,5 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior, de março a maio, quando o índice era de 7,1%. Esse resultado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (27), marca o menor nível de desocupação para o período desde o início da série histórica, em 2012.

O recuo também foi expressivo na comparação anual: em relação ao mesmo trimestre móvel de 2023, a taxa de desemprego caiu 1,2 ponto percentual, passando de 7,8% para 6,6%. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, o número de brasileiros desocupados caiu para 7,3 milhões, o menor nível desde o início de 2015.

Queda Acentuada na Desocupação

O contingente de desocupados apresentou uma redução de 6,5% no trimestre, o que representa 502 mil pessoas a menos em busca de trabalho. Em um ano, essa diminuição foi ainda mais significativa, com uma retração de 13,4%, ou seja, 1,1 milhão de pessoas a menos procurando ocupação.

A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que "a baixa desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas", aproximando a taxa de níveis de 2013, quando o desemprego no Brasil atingiu um dos seus patamares mais baixos.

Crescimento da População Ocupada

Outro destaque positivo foi o aumento da população ocupada, que alcançou o recorde de 102,5 milhões de trabalhadores no trimestre. Na comparação com o trimestre anterior, houve um crescimento de 1,2%, com a incorporação de 1,2 milhão de trabalhadores ao mercado. Em relação ao mesmo período de 2023, o contingente ocupacional cresceu 2,9%, o que equivale a mais 2,9 milhões de pessoas empregadas.

Esse cenário reafirma a retomada econômica em várias frentes, com setores como comércio, indústria e serviços impulsionando a demanda por mão de obra.

A queda contínua no desemprego e o aumento expressivo na ocupação são vistos como sinais promissores para a economia brasileira, reforçando a trajetória de recuperação iniciada em 2022.

 

Fonte: Brasil247

Por Jornal da República em 27/09/2024
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