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TRE-RJ marca data de julgamento. Relator do caso Ceperj/UERJ, desembargador Peterson Barroso Simão, solicitou nesta terça-feira a inclusão na pauta da sessão da sexta-feira
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) agendou o julgamento dos pedidos de cassação do mandato do governador Cláudio Castro (PL).
No entanto, o governador encontra-se em viagem internacional em Nova York e tem previsão de retorno apenas no sábado (18) e existe a possibilidade da decisão ser adiada para além da próxima sexta-feira, pois pode ser solicitado um pedido de vista.
“O pedido de cassação, feito pela Procuradoria Eleitoral e pela chapa do candidato derrotado na eleição, Marcelo Freixo (PT), inclui toda a cúpula política do estado, incluindo o vice-governador, Thiago Pampolha (MDB), e o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União Brasil) e mais 11 aliados”, destaca a reportagem.
As acusações giram em torno da participação do grupo na montagem de um suposto esquema para criar 27 mil cargos fantasmas, destinados a alocar apadrinhados políticos às vésperas da campanha eleitoral.
Em nota, Castro afirmou que os projetos foram extintos após relatos de irregularidades e que "não foram apresentados nos autos do processo elementos novos que sustentem as denúncias". O caso, conhecido como escândalo da "folha secreta de pagamento", se concentra no uso da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Fundação Ceperj (Centro Estadual de Pesquisa e Estatística do Rio de Janeiro) para o pagamento de funcionários de projetos sociais sem que seus nomes fossem divulgados.
Defesa alega Triunfo Incontestável: A Vitória de Castro e Pampolha com 4.930.288 votos desafia Acusações sobre Ceperj e Uerj
Em uma reviravolta política que captura a essência da democracia em sua forma mais pura, a defesa do governador Cláudio Castro (PL) e de Thiago Pampolha (MDB) apresentou um argumento robusto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), destacando a vitória esmagadora da dupla como evidência de que as contratações questionadas pela Fundação Ceperj e pela Uerj não tiveram impacto no resultado eleitoral.
Com uma margem de mais de 2,6 milhões de votos à frente do segundo colocado, a chapa Castro-Pampolha reivindica não apenas a legitimidade de seu mandato, mas também a confiança inabalável do povo.
A defesa, munida de uma análise detalhada e de uma vasta coleção de documentos, desafiou as acusações de abuso de poder político e econômico, argumentando que a falta de evidência concreta e a desconexão dos fatos com o resultado eleitoral invalidam as alegações do Ministério Público Eleitoral (MPE). "A verdadeira medida de um líder é o que ele faz com o poder," uma frase que ressoa com a situação atual, refletindo a postura de Castro e Pampolha diante das adversidades.
Além disso, a autonomia da Ceperj e da Uerj foi enfatizada, com a defesa apontando a ausência de qualquer ato direto de Castro nas irregularidades alegadas. A narrativa de uma suposta influência eleitoral desmorona diante da realidade de serviços prestados e da participação ativa de funcionários, conforme corroborado por testemunhas.
A situação do reitor da Uerj, Ricardo Lodi, um filiado ao PT e candidato a deputado federal, adiciona uma camada de complexidade ao caso, destacando a independência da universidade e questionando a seletividade das acusações.
Esta defesa não apenas busca reafirmar a legitimidade da vitória de Castro e Pampolha, mas também serve como um lembrete de que, nas palavras de Nelson Mandela, "a maior glória em viver reside não em nunca cair, mas em levantar-se toda vez que caímos." A resiliência e a determinação da chapa em face das acusações refletem a essência dessa citação, prometendo uma era de governança focada na transparência e no desenvolvimento.
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Com informações de coluna Painel, da Folha de S. Paulo
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