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A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 03/2022, conhecida como a da "Privatização das Praias", tem gerado um intenso debate político e social, esquentado ainda mais pelas trocas de farpas entre o jogador Neymar e a atriz Luana Piovani. Aprovada pela Câmara dos Deputados em fevereiro de 2022, a PEC busca transferir a propriedade dos terrenos litorâneos para estados, municípios e agentes privados, impactando diretamente o uso e ocupação das praias brasileiras.
Liderada pela 'Due Incorporadora', a proposta enfrenta críticas de ambientalistas e parte da sociedade civil, que alertam para os possíveis impactos negativos da privatização das áreas costeiras, atualmente sob domínio da Marinha. O relatório da PEC, conduzido por Flávio Bolsonaro, visa, segundo o senador, garantir segurança jurídica aos ocupantes dessas áreas e fomentar o desenvolvimento local.
No entanto, o projeto despertou controvérsias e suspeitas, especialmente após Neymar anunciar sua associação com a 'Due Incorporadora' em um empreendimento que propõe a construção de imóveis de alto padrão ao longo da costa nordestina, entre os litorais de Pernambuco e Alagoas. A atriz Luana Piovani, engajada em causas ambientais, acusou o jogador de se beneficiar da PEC, desencadeando uma guerra virtual entre os dois nas redes sociais.
Enquanto Piovani denuncia a possibilidade de privatização das praias e critica a postura de Neymar, o jogador respondeu com ataques pessoais à atriz, alegando que ela busca apenas visibilidade. Em meio ao embate, a 'Due Incorporadora' e Neymar negaram qualquer conexão entre o empreendimento nordestino e a PEC, reforçando o compromisso com a regulamentação ambiental.
A controvérsia em torno da PEC 03/2022 reflete as divergências de interesses e preocupações em relação ao uso e preservação do litoral brasileiro. Enquanto defensores destacam os potenciais benefícios econômicos e jurídicos da proposta, críticos alertam para os riscos ambientais e sociais da privatização das praias. O embate online entre Neymar e Luana Piovani, embora permeado por aspectos pessoais, evidencia a relevância e a polarização do debate sobre o futuro das áreas costeiras do país.
Fonte: Urbsmagna
Foto: Amazonas Atual
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