Trocas e Apostas: Deputado Anderson Moraes pode assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) e PT perde a cabeça mas fica com o rabo na Assistência Social de Paes

Foto: Entrevista com Anderson de Moraes

Trocas e Apostas: Deputado Anderson Moraes pode assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) e PT perde a cabeça mas fica com o rabo na Assistência Social de Paes

Quem Sai e Quem Fica no Tabuleiro Político do Rio

Rio de Janeiro – A política do Rio de Janeiro está em plena ebulição nesta terça-feira (4), com o prazo de desincompatibilização se encerrando amanhã. Esse prazo é crucial para aqueles que pretendem se candidatar a prefeito ou vice-prefeito nas eleições de outubro. Nos bastidores do Palácio Guanabara, Centro Administrativo São Sebastião, Largo da Carioca e Cinelândia, as apostas estão a todo vapor.

Mudanças no Governo Estadual

Deputado Anderson Moraes deve assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) podendo abrir espaço na ALERJ para o atual Sub secretário Estadual das Cidades Bruno Boaretto e seus mais de 30 mil votos, se Bruno assumir e voltar para seu cargo mo governo, o companheiro dos irmãos Jordy e Vereador de Niterói Douglas Gomes, se esse não assumir para se manter vereador, o Bolsonarista raiz Tacimar Hoendel que teve 21.471 votos assume.

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Entrevista com Vinícius Farah no Palácio da Guanabara, sobre incentivo fiscal para aquecer economia

Filipinho Ravis assume secretaria de Farah e Solidariedade consolida influência no Estado do Rio com três Secretarias

Filipinho Ravis assume secretaria de Farah e Solidariedade consolida influência no Estado do Rio com três Secretarias

No governo estadual, a saída de Vinícius Farah da Secretaria de Desenvolvimento Econômico já é certa. Farah será candidato a prefeito de Três Rios 

Felipe Rangel Garcia, como Secretário de Desenvolvimento Econômico, se junta aos secretários do Solidariedade Bernardo Rossi, que já ocupa a Secretaria do Meio Ambiente, e Daniela Ribeiro Barros, que está à frente da Secretaria da Cultura.

A situação descrita ilustra um cenário político bastante comum no Brasil, onde a distribuição de cargos em secretarias estaduais pode refletir a força e a influência de determinados partidos dentro do governo estadual. 

Neste caso, o Solidariedade, um partido que conta com três deputados, conseguiu assegurar três secretarias estaduais no Rio de Janeiro, evidenciando seu peso político e capacidade de negociação dentro do estado.

Áureo Ribeiro, presidente do partido e líder do Bloco Parlamentar do Congresso Nacional, parece ter uma habilidade notável para posicionar seus correligionários em postos chave do governo estadual, o que pode ser interpretado como uma estratégia para ampliar a influência do partido e garantir a implementação de suas políticas e visões.

A nomeação de Felipe Rangel Garcia, conhecido como Felipinho Ravis, para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, é um exemplo disso. Ravis se junta a Bernardo Rossi, que já ocupa a Secretaria do Meio Ambiente, e Daniela Ribeiro Barros, que está à frente da Secretaria da Cultura, mostrando uma distribuição estratégica de posições entre membros do partido.

Esta movimentação política também tem repercussões na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), com a volta de Chiquinho da Mangueira, indicando uma reorganização dentro do partido e possíveis ajustes nas dinâmicas de poder e representação política na Alerj.

Este caso evidencia como a política de alianças e a negociação de espaços dentro do governo podem ser cruciais para a expansão e o fortalecimento de um partido. Além disso, reflete a complexidade e a dinâmica do sistema político brasileiro, onde a ocupação de cargos públicos é frequentemente utilizada como moeda de troca para garantir apoio político e avançar agendas partidárias específicas. 

A chamada do Solidariedade de "latifundiário" no âmbito político fluminense é uma metáfora para sua ampla influência e controle sobre significativas parcelas do poder estadual, destacando o papel central que o partido está desempenhando no cenário político do Rio de Janeiro.

Apostas na Secretaria de Esportes

Outra pasta que está no centro das especulações é a Secretaria de Esportes. Rafael Picciani (MDB) foi exonerado para assumir seu mandato como deputado titular, mas há indicações de que ele pretende retornar ao cargo.

A grande questão é se o governador Cláudio Castro (PL) permitirá seu retorno ou cederá às pressões dos governistas da Assembleia Legislativa que estão de olho na posição, para o suplente TH Jóias não assumir.

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Suspense na Prefeitura, PT perde a cabeça da Secretária, mas fica com o rabo

Na prefeitura, o clima é de suspense. Adilson Pires, da Secretaria de Desenvolvimento Social, já anunciou sua saída e se colocou à disposição do PT para ser indicado como vice de Eduardo Paes (PSD)

Assim, o novo Secretário Municipal de Assistência Social da cidade do Rio de Janeiro vai ser o Ex-Secretário Municipal de Desenvolvimento Social e atual Subsecretário de Gestão da pasta, Helio Aleixo da Silva, que deve engordar ainda mais seu contracheque.

Extrato do Site transparência por nome

Se desincompatibilizam também Guilherme Schleder, da Secretaria de Esportes, para entrada de Anna Laura Monteiro Valente de Secco Freire e Eduardo Cavaliere, da Casa Civil, para entrada de Lucas Felipe Wosgrau Padilha.

Rompimento milionário: Republicanos e Eduardo Paes

Desde a saída de Chiquinho Brazão da Secretaria de Ação Comunitária, a relação entre Paes e os Republicanos tem sido turbulenta. Marcus Vinicius foi indicado para a Secretaria de Habitação por sua proximidade com Eduardo Cunha, mas a insatisfação com a influência real na secretaria levou o partido a ameaçar romper o acordo com Paes e apoiar outro candidato.

Além de Marcus Vinicius, os presidentes da Rioluz, Raoni César Ras, e do IplanRio, Michell Yamasaki Verdejo, também foram exonerados. Ambos são ligados aos Republicanos e próximos ao prefeito de Belford Roxo, Waguinho.

Impacto nas Eleições de 2024

As mudanças e desincompatibilizações no governo estadual e na prefeitura podem ter um impacto significativo nas eleições municipais de 2024. A saída de figuras-chave pode enfraquecer a base de apoio de Eduardo Paes e Cláudio Castro, enquanto a entrada de novos candidatos pode fragmentar ainda mais o cenário político carioca.

Reações e Análises

Analistas políticos apontam que essas movimentações são estratégicas e visam fortalecer as candidaturas nas eleições de outubro. A desincompatibilização é uma jogada crucial para garantir que os candidatos possam se dedicar integralmente às suas campanhas, sem conflitos de interesse.

Futuro Incerto

O futuro político do Rio de Janeiro permanece incerto, com muitas peças ainda por se mover no tabuleiro. As próximas 24 horas serão decisivas para definir quem sairá e quem permanecerá nos cargos, moldando o cenário eleitoral para os próximos meses.

Atualizada com decretos

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Por Jornal da República em 04/06/2024
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