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No dia em que afirmou que falaria verdades para o mundo o presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro abriu seu discurso na Assembleia Geral da ONU, na manhã desta terça-feira (21), atacando a imprensa e o socialismo e mentindo abertamente ao afirmar que o Brasil estaria há "dois anos e meio sem corrupção", entre outras inverdades.
"Venho mostrar um Brasil diferente do mostrado em jornais", disse na abertura. Bolsonaro afirmou que "o Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição" e que isso "é muito" porque "estávamos à beira do socialismo".
"Estávamos à beira do socialismo. Estatais davam prejuízos de bilhões de dólares e hoje são lucrativas. Nossos bancos eram usados para financiar obras em países comunistas sem garantias", continuou.
Bolsonaro chegou a defender o chamado 'tratamento precoce' contra a Covid-19, que baseou sua política ao longo da pandemia, com base em medicamentos comprovadamente ineficazes para tratar a doença do coronavírus, e admitindo que ele próprio foi submetido a esse procedimento totalmente reprovado pela ciência.
Com o governo marcado pelo desmatamento e por infringir as leis ambientais, Bolsonaro também defendeu sua gestão ambiental e disse que o código florestal brasileiro "deve servir de exemplo para outros países". "Qual país tem uma política de preservação como a nossa?", indagou.
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