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O uso de câmeras acopladas aos uniformes de policiais militares de diversos batalhões de São Paulo reduziu em 85% o número de pessoas mortas em supostos confrontos com a polícia ao longo do ano passado. Ao todo, as medidas adotadas pelo governo paulista para reduzir a letalidade policial resultaram em uma queda de 36% no número de óbitos relacionados com este tipo de ocorrência.
De acordo com a Folha de S. Paulo, de 1º de junho a 31 de dezembro de 2020, houve 110 mortes decorrentes de intervenção policial nos batalhões que adotaram o uso de câmeras , contra igual período de 2021. Na Rota, batalhão de elite e com um dos maiores índices de mortes da corporação, esta redução chegou a 89%.
“Em números absolutos, os PMs da Rota mataram nos últimos sete meses de 2020 um total de 35 pessoas. Já no mesmo período do ano passado, com as câmeras acopladas ao uniforme, foram quatro mortes decorrentes de intervenção policial registradas no batalhão”, ressalta a reportagem.
Segundo o major Rodrigo Cabral, porta-voz da PM, que da no indicador também se estende a unidades. "Nas demais unidades, que ainda não utilizam as COPs [câmeras corporais], também verificamos uma redução acentuada da letalidade", disse. Atualmente, a PM paulista tem cerca de 3 mil câmeras em funcionamento nos 18 batalhões integrantes do programa, batizado de Olho Vivo. (Da Folha de S.Paulo via Brasil247)
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