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Van Hattem criticou a atuação de Fábio Alvarez Schor em um discurso realizado no plenário da Câmara no dia 14 de agosto. Na ocasião, ele levou uma fotografia do delegado para a Tribuna e o acusou de ter criado relatórios fraudulentos sobre Filipe Martins. O ex-assessor de assuntos internacionais do presidente Jair Bolsonaro ficou preso entre fevereiro e agosto deste ano.
Fez ainda outras acusações como a de o delegado ter revistado a filha de 16 anos do jornalista Oswaldo Eustáquio, alvo de inquérito da PF.
A Polícia Federal entendeu que o discurso de Van Hattem teve o objetivo de constranger, humilhar e ofender o delegado Schor, por discordar de sua atuação. De acordo com o inquérito, as acusações realizadas são gravíssimas e, embora o deputado seja protegido pela imunidade parlamentar - que lhe garante plena liberdade de expressão - este direito não é absoluto.
Quando o parlamentar foi chamado para depor na PF, em outubro, seu partido, o Novo, afirmou que o direito à imunidade abrange quaisquer opiniões e palavras:
“Interpretações fora do que está previsto na lei são meras aventuras hermenêuticas para justificar o autoritarismo. Não há ‘talvez’ quando se trata de um dos fundamentos da democracia”.
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