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A Câmara dos Deputados decidi, em sessão realizada nesta quarta-feira (10), manter a prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018.
No total, 277 deputados votaram “sim”; 129 “não” e 28 se abstiveram ao relatório da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que recomendou manter Chiquinho preso. Eram necessários 257 votos favoráveis ao parecer.
Entre os 46 da bancada do Rio em Brasília, 18 votaram pela manutenção da prisão e 18 pela soltura, sob alegação que a prisão foi ilegal porque não ocorreu em flagrante de crime inafiançável. Quatro se abstiveram e outros seis nem apareceram na sessão. Veja a relação abaixo:
Pela prisão:
Bandeira de Mello (PSB) ; Benedita da Silva (PT) Chico Alencar (PSOL); Dimas Gadelha (PT); Glauber Braga (PSOL); Jandira Feghali (PCdoB); Laura Carneiro (PSD-RJ); Lindbergh Farias (PT); Marcelo Calero (PSD) ; Marcelo Queiroz (PP); Max Lemos (PDT); Pastor Henrique V. (PSOL); Pedro Paulo (PSDJ); Reimont (PT); Roberto Monteiro (PL); Sargento Portugal (Podemos); Talíria Petrone (PSOL); Tarcísio Motta (PSOL).
Contra a prisão:
Altineu Côrtes (PL); Carlos Jordy (PL); Chris Tonietto (PL) ;Dani Cunha (União); Daniela Waguinho (União); Delegado Ramagem (PL); General Pazuello (PL); Gutemberg Reis (MDB); Helio Lopes (PL); Hugo Leal (PSD); Jorge Braz (Republicanos); Juninho do Pneu (União); Luciano Vieira (Republicanos); Luiz Lima (PL); Marcos Tavares (PDT); Murillo Gouvea (União); Otoni de Paula (MDB); Sóstenes Cavalcant (PLJ)
Abstenção
Bebeto (PP-RJ); Doutor Luizinho (PP); Julio Lopes (PP); Marcelo Crivella (Republicanos).
Faltaram
Aureo Ribeiro (Solidariedade); Chiquinho Brazão (S.Part); Luis Carlos Gomes (Republicanos); Marcos Soares (União); Soraya Santos (PL); Washington Quaquá (PT)
Prisão
Chiquinho Brazão foi preso em 24 de março, no Rio de Janeiro, ao lado do irmão Domingos e do delegado Rivado Barbosa, na Operação Murder, Inc. da Policia Federal. De acordo com relatório da PF, os irmãos e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio planejaram o assassinato, motivados por disputa por regularização de áreas nas mãos de milícias.
Um dia após a prisão preventiva, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, em placar unânime de 5 votos a 0, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão.
No dia 27 de março, os irmãos foram transferidos do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para unidades federais diferentes. Domingos foi para um presídio de Porto Velho, em Rondônia, e Chiquinho para o de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Rivaldo permanece em Brasília.
Com informações Tempo Real
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