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O vereador Leniel Borel (PP-RJ) enfrenta uma crise após ser denunciado por Marcos Lima, que atuou como coordenador de sua campanha eleitoral. A denúncia foi formalizada no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e alega a ocorrência de um esquema de caixa dois e indícios de "rachadinha" no gabinete do vereador.
Marcos Lima, responsável pela estratégia de campanha no meio religioso, apresentou ao MPRJ documentos e áudios que, segundo ele, comprovam as irregularidades. Entre os materiais entregues estão prints de conversas, comprovantes de depósitos e um pendrive com informações detalhadas.
De acordo com a denúncia, a campanha de Leniel Borel teria utilizado um "cartão black comunitário" para despesas não declaradas. Marcos Lima afirma que esse cartão não estava incluído no orçamento oficial da campanha.
A denúncia também menciona a pastora Miriam, que teria financiado a campanha de Leniel Borel. Segundo Marcos Lima, Miriam investiu em ações políticas, na criação e manutenção da ONG Henry Borel, além de despesas pessoais do vereador. A relação entre Miriam e Borel teria se deteriorado após a pastora descobrir o noivado do vereador com uma delegada, levando-a a denunciá-lo por estelionato.
Além disso, Marcos Lima relata que foi orientado a atacar a jornalista Fernanda Piacentini e a própria pastora Miriam. Ele também afirma que Leniel Borel prometeu cargos a colaboradores da campanha, mas não cumpriu as promessas e ofereceu valores inferiores ao combinado, configurando a prática de "rachadinha".
A denúncia inclui áudios de outro pastor que trabalhou na campanha e alega ter recebido apenas R$ 1.618,00 após a eleição, apesar da promessa de um cargo e da realização de projetos sociais.
O Ministério Público do Rio de Janeiro informou que irá analisar a denúncia e os documentos apresentados para decidir se abrirá uma investigação formal sobre o caso.
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