VERGONHA: Dois militares são presos pelo roubo de 21 metralhadoras do Exército em Barueri no 7 de setembro; duas ainda estão sumidas

A patente e os cargos dos militares não foram informados pelo Comando Militar do Sudeste. Caso está sob sigilo

VERGONHA: Dois militares são presos pelo roubo de 21 metralhadoras do Exército em Barueri no 7 de setembro; duas ainda estão sumidas

Dois militares foram presos sob suspeita de envolvimento no furto de 21 armas do Arsenal do Exército em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, no dia 7 de setembro.

As prisões preventivas foram decretadas pela Justiça Militar e mantidas após audiência de custódia realizada no sábado, marcando as primeiras detenções desde a conclusão do inquérito policial militar em 16 de fevereiro.

As identidades e os cargos dos militares não foram divulgados pelo Comando Militar do Sudeste e não há informações sobre possíveis novas prisões. O caso está sob sigilo, conforme informou o Ministério Público Militar, que enviou parecer à Justiça Militar durante a realização do inquérito.

Em outubro passado, o Exército solicitou a prisão de seis militares suspeitos de participação no furto, porém os pedidos foram negados pela Justiça Militar devido à falta de provas suficientes para identificar a materialidade do delito. Entre os suspeitos na época estava um cabo que, segundo as investigações, atuava como motorista do ex-diretor da unidade, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista.

O Exército puniu administrativamente 38 militares pelo furto, com detenções disciplinares de 1 a 20 dias, conforme informou o Comando Militar do Sudeste. O roubo das armas ocorreu durante as primeiras horas do feriado de 7 de setembro, quando o quartel estava vazio.

O circuito de energia do Arsenal de Guerra foi desligado temporariamente, inutilizando as câmeras de segurança e o alarme do paiol. Sem alarmes e imagens, pelo menos três militares, incluindo o cabo que apresentou o atestado médico psiquiátrico, teriam agido diretamente para violar o cadeado do armário onde as armas estavam guardadas.

As metralhadoras foram transportadas para um veículo do Exército e levadas para fora do quartel. O sumiço das armas só foi descoberto em 10 de outubro, quando foi notado que o cadeado e o lacre do local haviam sido substituídos. Das 21 armas furtadas, 19 foram recuperadas pelas polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Duas metralhadoras com capacidade antiaérea desaparecidas.

Com informações da Folha de S. Paulo.  

Por Jornal da República em 26/02/2024
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