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Da redação com Brasil 247 - 60 anos após o início de mais um ciclo intervencionista da diplomacia estadunidense no Brasil, parece que entramos em uma máquina do tempo com o presidente da República de extrema-direita ameaçando diariamente instituir uma ditadura escancarada – porque mal disfarçada já é – , fazendo apologia do regime de Estado que matou em nome de um inimigo ainda hoje imaginário e enaltecendo torturadores, entre outros absurdos.
A jornalista Vera Rosa, colunista do jornal Estado de S. Paulo, afirma que integrantes das Forças Armadas têm sido consultados sobre o que ocorrerá no Brasil após uma possível vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Emissários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm sondado generais da cúpula do Exército. Sem rodeios, querem saber se Lula conseguirá tomar posse, caso seja eleito. A resposta não foge ao script: nada impedirá o vencedor, qualquer que seja ele, de assumir a cadeira no Palácio do Planalto", escreve ela, em sua coluna.
Um dos interlocutores de Lula e dos militares de alta patente é o ex-ministro da Defesa e da Justiça Nelson Jobim (na foto entre militares), que também comandou o Supremo Tribunal Federal, informa ainda a jornalista. “A impressão que fico, nessas conversas, é a de que as Forças Armadas são totalmente legalistas”, disse Jobim à colunista.
Ontem, Jair Bolsonaro admitiu que o general Villas Boas teve participação no golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff.
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