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Os hospitais militares do Rio de Janeiro compraram mais de 21 mil comprimidos de citrato de sildenafila, medicamento tradicionalmente utilizado no tratamento da disfunção erétil, ao longo do ano passado.
Das 35.320 pílulas adquiridas pelo Ministério da Defesa no ano passado, as unidades militares do Rio foram responsáveis pela compra de 33.920 comprimidos de sildenafila para as Forças Armadas.
De acordo com o Metrópoles, “o Hospital Naval Marcílio Dias, administrado pela Marinha, fez a maioria das aquisições de Sildenafila do Ministério da Defesa no ano passado. Em dois pregões realizados em abril e setembro, comprou respectivamente 15.120 comprimidos e 1.500 pílulas do medicamento”. Já o Hospital Central do Exército comprou 4.800 comprimidos em abril.
Além dos hospitais, a droga também abasteceu o Centro de Obtenção da Marinha, localizado em Olaria, Zona Norte do Rio,que adquiriu 10.500 comprimidos da substância. O Centro de Aquisições Específicas da Aeronáutica, na Aeronáutica, o Centro de Aquisições Específicas, na Ilha do Governador,comprou outras 2 mil pílulas do medicamento que é mais conhecido como Viagra.
De acordo com o Ministério da Defesa, os comprimidos de citrato de sildenafila são destinados ao tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP).A pasta, porém, não informou a quantidade de pacientes que necessitam deste tipo de tratamento. “O Viagra é, de fato, um dos medicamentos utilizados para tratar Hipertensão Arterial Pulmonar e é considerado uma das opções mais baratas”, destaca a reportagem.
A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), porém, “está longe de ser uma moléstia comum para o brasileiro. A SBPT estima que ocorrem 10 casos a cada grupo de 1 milhão de pessoas”.
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