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Autoridades e representantes de empresas se reuniram no Itanhangá Golf Clube, no Rio de Janeiro, para o Pacto de Resgate Ambiental.
O evento, já na sua 23ª edição, é conhecido por atrair os principais atores envolvidos na governança ambiental, tanto no setor público quanto na iniciativa privada.
Organizado pelo renomado ambientalista Donato Veloso, o Pacto de Resgate Ambiental foca em questões cruciais relacionadas ao desassoreamento e à despoluição de complexos e lagoas na região da Barra da Tijuca e do complexo de Jacarepaguá.
Essas áreas, ao longo dos anos, têm sofrido com a poluição e a ocupação desordenada, impactando significativamente os recursos hídricos da região.
Antônio Marcos Barreto, Vice-Presidente Nacional da ANAMA (Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente) e Secretário de Meio Ambiente de Itaguaí, destacou a importância do evento.
Ele ressaltou que o município de Itaguaí se encontra em uma região estratégica entre a região metropolitana e a costa verde do Sul Fluminense, fazendo parte da bacia hidrográfica do Guandu e contribuindo para a Baía de Guanabara.
Barreto também enfatizou o papel fundamental dos municípios na conservação da qualidade ambiental e dos recursos hídricos.
Ele abordou projetos locais, como a aplicação de biodigestores em mananciais, cachoeiras e margens de rios, que são financiados por recursos de compensações provenientes do licenciamento municipal. Isso permite a melhoria da qualidade da água e da restauração florestal, sem a necessidade de recursos públicos.
O Secretário finalizou sua participação com uma mensagem otimista sobre o cenário ambiental no Brasil. Ele destacou uma recente plenária no CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que discutiu o financiamento da gestão pública ambiental municipal e expressou sua esperança de que o Rio de Janeiro acompanhe essa tendência positiva.
Por Jéssica Porto e Robson Talber
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