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Vice-governador lança podcast sobre segurança e mantém pretensão eleitoral para 2026
Candidatura solitária enfrenta desafios no próprio partido, mesmo sem apoio do Governador, do Prefeito, dos Senadores e Deputados Federais do Rio e seus partidos (PL de Altineu, Progressistas de Luizinho, União de Bacellar, PSD de Paes, PT de Quaquá e PDT de Martha, entre outros) o vice-governador Thiago Pampolha segue determinado em sua pré-candidatura ao governo do Rio de Janeiro para 2026, mesmo diante de obstáculos significativos e um cenário de isolamento político crescente.
Apesar de não ter comprovado sua viabilidade eleitoral em pesquisas ou eleições anteriores, o atual vice-governador deu mais um passo em direção à sua pretensão ao estrear um podcast focado em segurança pública, tema central para qualquer candidato ao Palácio Guanabara.
Segundo a coluna de Quintino no Diário do Rio, "aos que esperam um 'beleza' do vice-governador Thiago Pampolha, que aguardem sentados. Nesta segunda-feira, Pampolha estreou seu podcast abordando... segurança pública. Ao que parece, ele vai até o fim em sua pretensão de virar governador e não troca por um copo d'água da Cedae ou uma poltrona no TCE".
Paes observa e prepara terreno para 2026
Enquanto Pampolha tenta construir sua candidatura, o prefeito Eduardo Paes, recém-reeleito para a prefeitura do Rio, já começa a articular sua estratégia para a disputa estadual. Paes, que conta com amplo apoio político e alta popularidade, observa atentamente o cenário e avalia possíveis nomes para compor sua chapa como vice-governador.
A movimentação de Paes remete ao recente processo de escolha do vice para sua candidatura à prefeitura, que gerou intensas negociações entre partidos aliados. PT, PCdoB, MDB e PDT disputaram acirradamente a vaga, num verdadeiro "leilão político" que só foi resolvido quando o dirigente petista Washington Quaquá abriu mão da indicação em troca de uma secretaria municipal para seu filho, permitindo que Paes optasse por uma chapa "puro-sangue" com Eduardo Cavaliere (PSD).
Isolamento político de Pampolha
A ausência de apoio da família Reis representa um golpe significativo para as pretensões de Pampolha. Os Reis, liderados pelo secretário de estado Washington Reis, e seus irmãos, o deputado federal Gutemberg e Rosenverg e o prefeito de Duque de Caxias Netinho Reis, controlam uma das maiores bases eleitorais da Baixada Fluminense e são figuras de peso no MDB fluminense, além do Deputado Federal Otoni de Paula (ligado a Paes-PSD) e família Picciani ligada a Lula -PT).
Sem o respaldo das principais famílias políticas de seu partido no estado e sem o apoio formal da direção partidária, Pampolha enfrenta o desafio de construir uma candidatura praticamente solitária, dependendo exclusivamente de sua atual posição como vice-governador para ganhar visibilidade.
Analistas políticos apontam que, sem uma base eleitoral sólida comprovada e sem apoios partidários relevantes, a candidatura de Pampolha pode enfrentar dificuldades para se viabilizar, mesmo com o capital político adquirido como vice na atual gestão estadual.
Articulações para 2026 começam a se desenhar
A movimentação antecipada de Pampolha, mesmo isolado, e o interesse de Paes devem acelerar as articulações partidárias visando a sucessão do atual governador Cláudio Castro. Partidos como PT, MDB, PDT e PCdoB, que já disputaram espaço na chapa de Paes para a prefeitura, devem novamente buscar protagonismo nas negociações para 2026.
O episódio recente da formação da chapa para a prefeitura, com intensas negociações e a solução encontrada com a indicação de secretarias, pode servir de modelo para futuras composições. No entanto, a antecedência com que Pampolha se posiciona, mesmo sem apoios significativos, indica que a disputa pelo Palácio Guanabara promete ser mais complexa e competitiva.
Perspectivas para a disputa estadual
Com mais de dois anos até as eleições estaduais, o cenário político fluminense já começa a se desenhar com dois potenciais candidatos: Thiago Pampolha, tentando construir uma candidatura própria apesar do isolamento político, e Eduardo Paes, que poderá utilizar sua gestão na capital e ampla rede de alianças como plataforma para o governo estadual.
A definição de alianças, composição de chapas e estratégias de campanha promete movimentar intensamente o tabuleiro político do Rio de Janeiro nos próximos meses, com Pampolha tentando romper seu isolamento e Paes consolidando apoios para uma candidatura que já parte como favorita.
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