VIDA: Amazon investe US$ 3 bilhões em pesquisa para prolongar a longevidade

VIDA: Amazon investe US$ 3 bilhões em pesquisa para prolongar a longevidade

Na mitologia grega, a imortalidade dos deuses está ligada à alimentação. Os olimpianos se fartavam de néctar e ambrosia – bebida e comida, respectivamente, feitas a partir de frutas – e justamente porque tais alimentos eram o segredo de sua imortalidade; eram proibidos aos humanos. O mito grego de Tântalo surge justamente da tentativa deste de roubar o alimento da mesa de Zeus: seu castigo foi passar a eternidade sofrendo com fome e sede insaciáveis.

O mito de Tântalo, como outros dos antigos gregos, mostra que um dos desejos profundos e ancestrais do ser humano é a imortalidade. Outro, por exemplo, é o de voar, representado na lenda de Ícaro – e neste caso, parte dele ao menos foi realizada com a invenção do avião. No caso do desejo pela vida eterna, vemos sua manifestação nas pesquisas em curso para se estender ao máximo a vida humana.

Duração da vida dobrou no século 20

O dono da Amazon, Jeff Bezos, para citar um caso, já anunciou investimento de US$ 3 bilhões em uma empresa – a Altos Labs – para avançar na pesquisa de “reprogramação celular” (com a qual, segundo especialistas, se prolongaria a expectativa de vida).

De certa forma, o avanço da medicina ao longo do século 20 fez a duração da vida dobrar: em 1900, a expectativa de vida ao nascer rondava os 35 ou 40 anos de idade; hoje, passa (em média) dos 70 anos, segundo o site Our World in Data. A imortalidade não está em nenhum futuro próximo, é bom que se diga desde já. A alimentação é, claro, peça central – embora não a única – na manutenção da saúde e da busca pela longevidade. Outros fatores entram na conta para que se faça a vida se prolongar o mais possível. E em alguns lugares do planeta, prolongar a vida não só é possível como a barreira dos cem anos de vida não é um feito tão incomum.

Da Editoria/forbessaude/Imagem:Redes Sociais

Por Jornal da República em 10/12/2022
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