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A covardia aliada ao cinismo dos bolsonaristas que pregam a liberdade, mas querem fechar o STF, Congresso, pedem intervenção militar e matar opositores tem um método.
Homofóbicos e racistas, os “cidadãos de bem”, como se denominam, quando enquadrados em suas manifestações “pela família brasileira” dizem que foi “apenas uma brincadeira”, como demonstrou para o todo o Brasil o empresário Otávio Fakhoury, negacionista e patrocinador de canais de propagação de mentiras e destruição de reputações na internet, ao ser confrontado pelo senador Fabiano Contarato que foi vítima do “defensor da moralidade, da ética e do respeito à família”, como se apresentou Fakhoury em seu discurso inicial na CPI.
Outro caso recente foi o filho mais novo do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, que gravou um vídeo no Instagram em uma loja de armas com ameaças aos membros da mesma CPI que investiga a teia de corrupção e relações para difundir a cloroquina e outros medicamentos comprovadamente ineficazes no mundo inteiro, mas que no Brasil do “Universo Paralelo”, segue firme em sua narrativa que é um direito à liberdade propagar tal absurdo.
Quando a desculpa do “era só uma brincadeira” não cola, os bolsonaristas dizem que têm problemas mentais e foi o que fez o ex-policial militar Cásio Rodrigues Costa Souza, preso depois de ameaçar de morte o ministro Alexandre de Moraes.
O cara de pau alegou à Justiça ter doenças mentais. Souza foi detido pela PF a pedido da PGR em 6 de setembro, depois que fez ameaças violentas nos perfis de Moraes e do STF no Twitter.
Souza fez os relatos no último dia 7, por videoconferência, em sua audiência de custódia, presidida pelo juiz Airton Vieira, que despacha no gabinete de Moraes. Nesse tipo de audiência, poucas horas após a detenção, o preso tem o direito de falar a um juiz, e pode denunciar eventuais abusos na sua prisão.
Segundo esse depoimento, Souza foi aposentado da polícia mineira por causa de doenças mentais e toma remédios psiquiátricos. O ex-PM também afirmou que já foi internado por alcoolismo e tem problemas no esôfago e na próstata.
No pedido da prisão de Souza, a PGR afirmou a Moraes que as mensagens de ameaça do bolsonarista eram “abomináveis”. Nos tuítes, Souza se apresentava como um integrante da PM e dos militares, e prometeu atirar no ministro.
Ou seja, na hora que o “caldo azeda” para usar uma expressão popular, os outrora valentões pagam de maluco para fugir da prisão. (Da redação com informações do site Metrópoles)
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