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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sinalizou afastamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em declaração durante almoço com empresários promovido pelo grupo Lide, com empresários.
Questionado sobre seu apoio a Bolsonaro nas eleições do ano passado, o chefe do executivo mineiro alegou que tomou o lado do ex-ocupante do Planalto “muito mais” por ser contrário ao PT do que “por concordar” com as ideias do ex-presidente de extrema direita, segundo informações de O Estado de S. Paulo.
Além disso, quando indagado pelo jornal sobre propostas das quais discorda de Bolsonaro, Zema alfinetou o ex-chefe de Estado e seus filhos que seguiram carreira política: “Em Minas Gerais, apesar de nós termos 320 mil funcionários públicos, eu não tenho nenhum parente. Então, também temos aí uma diferença. Família para lá, negócios e carreiras para cá. São algumas diferenças”.
“Mas eu tenho muito mais proximidade com ele do que com quem governou Minas antes”, ponderou o atual governador ao criticar Fernando Pimentel (PT), que chefiou o estado entre 2015 e 2019.
O governador mineiro também apontou falhas de Bolsonaro na pandemia, indicando que, em Minas, procurou rejeitar as ideias negacionistas e por isso o estado teve índices menores de mortalidade: “Sou de um partido diferente dele. Durante a pandemia, tive uma posição totalmente diferente da dele. Tanto é que Minas Gerais foi o estado, excluindo os do Norte e do Nordeste, com a menor taxa de mortalidade no Brasil. Está aí um exemplo claríssimo”.
Via 247
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